Terça-feira, 5 Novembro, 2024
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AO RAMO DA ENGENHARIA: Mulheres mecânicas emprestam capacidade e profissionalismo

Por admin-sn
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EDÍLIA MUNGUAMBE

O RAMO de engenharias continua a ser encarado pela sociedade moçambicana como tradicionalmente masculino. Prova disso são os ingressos reduzidos de raparigas aos cursos das ciências exatas ou industriais, de um modo geral, problema que começa nos subsistemas de ensino de base.

Contudo, as que rompem esta barreira de receios, preconceitos e embarcam no desafio geralmente destacam-se, ao fazer diferença no mercado de trabalho.

Isyneed Jerónimo, Anina Nhampossa e Lavínia Matusse são exemplo das mulheres que quebraram todos os estereótipos e abraçaram a área da engenharia, emprestando o seu saber à Unidade Gráfica da Sociedade do Notícias, SA (proprietária dos jornais “Notícias”, “Domingo” e “Desafio”. 

Aos 19 anos, Isyneed Jerónimo, mecânica industrial, disse em entrevista à Reportagem do “Notícias” que o desejo pela área não foi obra do acaso. Dois motivos intrínsecos estiveram na origem da sua inspiração: a vontade de querer ser como seu pai, mecânico-auto, e a vontade de ajudar a sua mãe, já falecida, que era costureira, a resolver problemas de avarias constantes da sua máquina.

Quando concluiu a 10ª classe decidiu se inscrever no Instituto Industrial e Comercial da Matola (IICM), no curso de Mecânica Industrial, decisão acolhida pelos pais.

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