Recreio e Divulgação “NINGUÉM MATOU SUHURA”: Obra-prima de Lília Momplé fruto da angústia no paraíso Por admin-sn Há 1 ano Criado por admin-sn Há 1 ano 830 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 830 LUCAS MUAGA DIZ-SE que a centenária Ilha de Moçambique, apesar de constantemente ver o mar a ameaçar-lhe de extinção, como se tem alertado pela imprensa, é eterna. E mesmo que um dia venha a desaparecer fisicamente, continuará intacta na memória de muitos que por lá passaram. É um museu a céu aberto. Guarda histórias e estórias sobre si mesma, as suas gentes, o país e o mundo, razão pela qual a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) a declarou património mundial da humanidade em 1991. Neste espaço, também eternizado por artistas e académicos, nasceu Lília Momplé, uma das maiores vozes da literatura nacional. Este é um facto que se pode comprovar depois de ler a sua colecção de contos “Ninguém Matou Suhura”. Com esta obra-prima, que este ano completa 35 anos de existência, Lília Momplé presta uma singela homenagem àquela que historicamente foi a primeira capital do país. “A ilha de Moçambique é linda e a minha casa ficava a dez metros do mar e o mar era manso, não era de muitas tempestades, e lindo, azul, verde, transparente e até com tons de violeta”, recordou-se. A escritora dá a entender que vivia numa espécie de “paraíso”, entretanto este elemento não era suficiente para a proteger da angústia. “Era realmente muito fácil ser feliz ali, mas eu nunca fui totalmente, havia sempre uma dor difusa dentro de mim, embora eu fosse pequena”, contou. Leia mais… Você pode gostar também Dom Orione confraterniza com Nivaldo Thierry Artistas celebram obra do autor de “Elisa Gomara Saia” Armando Guebuza diz que não se deve chorar Moisés Mandlate CHUDE MONDLANE (1958-2024): Cantora deixa legado de luta e resistência CULTURANINGUÉM MATOU SUHURAObra-prima Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Persiste necessidade de apoio humanitário em Cabo Delgado Próxima artigo Parlamento aprova proposta de lei do Fundo Soberano Artigos que também podes gostar Festival Poetas d’Alma arranca este sábado em Maputo Há 1 dia Município de Quelimane firme na agenda do carnaval Há 1 dia “Franco-Moçambicano” celebra trinta anos Há 1 dia Falta de festivais afecta artes e cultura em Nampula Há 1 dia Promotores de eventos desafiados a investigar raizes da arte e cultura moçambicana Há 3 dias Empossado presidente da Associação de promotores de eventos Há 3 dias