Terça-feira, 5 Novembro, 2024
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Travar o crescimento da lixeira de Hulene

Por admin-sn
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HÁ problemas que parecem perseguir-nos durante toda a vida. A lixeira de Hulene, a maior e mais antiga do país, parece ser um deles. É que há muito se reclama dos seus malefícios à saúde de quem tem frequentado o local, bem como por ser um perigo para a população que vive ao seu redor, como se viu com o desabamento do lixo em 2018. Este incidente foi devido à chuva e provocou mortes e desalojados, além de ter intensificado os debates sobre a necessidade de encerramento definitivo da lixeira, algo que não aconteceu até hoje. Enquanto isso, as pessoas frequentam o local para deitar resíduos sólidos, entenda-se, aumentar o tamanho da lixeira, bem como para reaproveitar alguns objectos que ainda podem ter alguma utilidade. Com estas imagens, captadas pelo repórter de imagem do “Notícias” Inácio Pereira, podemos facilmente concluir que a lixeira de Hulene, que já devia estar encerrada, é mal usada. Com o “Clickadas” desta semana, o último de 2023, Pereira denuncia, por exemplo, o facto de as pessoas deitarem o lixo em locais inapropriados, ou seja, no exterior da lixeira, criando-se um problema atrás do outro. Aliás, até mesmo a entrada do espaço está lamentavelmente obstruída e, se as coisas continuarem assim, comprometer-se-á a mobilidade na estrada, que é, por sinal, prolongamento da Avenida Julius Nyerere. Corre-se ainda o risco de ver desaparecer os bairros à volta da lixeira.

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