Quando a imundice “ornamenta” a capital

BEM queríamos nós acabar o ano sem lamentar nem levantar problemas, mas haverá esta opção diante de tantas situações tristes que diariamente testemunhamos? A câmara do repórter de imagem do “Notícias” Félix Matsinhe diz que não. Ela não se conteve diante da imundície que tem caracterizado, nos últimos tempos, a capital do país. A caminhar assim Maputo deixará de ser a bela cidade das acácias para se transformar em capital do lixo. E como é que seria possível esconder tamanha imundíce se ela está tão visível a olho nu? O lixo é tanto que não cabe nos contentores. E assim sabemos, a priori, que se as coisas falham há quem apontar o dedo. O Município não está a fazer o seu trabalho, pelo menos não devidamente. Ele se defende dizendo estar em dívida com as empresas de recolha de lixo que contratou, mas o cidadão diz não querer saber porque, obrigatoriamente, paga uma taxa para o efeito. Basta para tal comprar, por exemplo, energia. No entanto, a boa-nova é que as autoridades já começaram a recolher o lixo, como é o seu dever, mas a questão que fica é: como tapar o sol com a peneira?
“Conversas ao Sábado” não sabe!

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