Quinta-feira, 21 Novembro, 2024
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Diário do CAN: Cachupas e matapas à parte…

Por Leovigildo Cruz
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ALMIRO SANTOS, em Abidjan

O AMBIENTE no lançamento do jogo desta tarde entre Moçambique e Cabo Verde foi verdadeiramente de irmandade. Primeiro foi Pedro Brito, carinhosamente tratado nas ilhas por “Bubista”, a aludir à lusofonia e à língua comum, o português, para enfatizar a cultura que nos cruza e nos une. Depois compareceu, como sempre, com um discurso cativante, o nosso Chiquinho Conde, que nem sequer se esqueceu da “cachupa”, o mais conhecido e tradicional prato de Cabo Verde, assim uma espécie de feijoada com mandioca e várias carnes e peixes, do mais conhecido adorno gastronómico do arquipélago das mornas de Cesária Évora.

Se no primeiro ficaram claras as intenções dos cabo-verdianos, não obstante essa referência empática da lusofonia, no segundo percebeu-se a intenção de Chiquinho não repassar a pressão e a ansiedade para o seus jogadores.

“Bubista” disse que queria ganhar, como em todos os outros jogos, e Chiquinho insistiu no seu discurso de desfrutar, léxico que já está a ser usado pelos seus jogadores, no caso de ontem por Edmilson Dove, de clarividência notável na conferência de imprensa que ambos concederam aos jornalistas, mais moçambicanos que cabo-verdianos.

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