Quinta-feira, 21 Novembro, 2024
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Empresários pedem unidade anti-raptos

Por admin-sn
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A CONFEDERAÇÃO das Associações Económicas de Moçambique (CTA) apelou ontem ao Governo para a activação urgente da Unidade Anti-Rapto para garantir a investigação destes crimes que continuam a ameaçar os empresários e a economia do pais.

O apelo foi feito durante uma reunião com as principais associações empresariais para discutir propostas viáveis a serem levadas às autoridades como contribuição nos esforços desta classe para a reposição da normalidade nas actividades comerciais.

A CTA refere que as propostas serão baseadas na experiência de países que passaram por uma situação similar e que, neste momento, estão livres de raptos. Em Moçambique a solução continua a ser estudada.

Por outro lado, os empresários reconhecem que há um trabalho em curso, entretanto, ainda não é suficiente para travar os raptos, daí que apelam à rápida activação desta unidade que, no seu entender, pode ser um passo significativo rumo à solução definitiva do problema.

“Uma das exigências do sector privado é realmente que se operacionalize essa brigada que foi anunciada há muito tempo. Doze anos com raptores em acção e uma brigada anti-rapto não activa é uma grande preocupação” afirmou Adelino Buque, presidente do Pelouro do Agro-negó-cio da CTA, porta-voz do encontro.

A Confederação salientou ainda que a onda de raptos que se verifica no país, há anos, sobretudo na cidade de Maputo, está a repelir o investimento estrangeiro e a enfraquecer o tecido económico.

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