Quinta-feira, 21 Novembro, 2024
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Reestruturação da LAM: Contrato da Fly Modern expira em Abril próximo

Por admin-sn
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O CONTRATO entre o Governo e a Fly Modern Ark (FMA), que estabeleceu uma comissão de gestores internacionais nas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), termina em Abril, não havendo, por enquanto, informação sobre a sua renovação ou não.

A parceria firmada com a empresa sul-africana para a sua comparticipação na gestão e reestruturação da LAM foi rubricada em Abril de 2023, com a duração de um ano.

O objectivo do acordo é tirar as contas da LAM do vermelho e, posteriormente, estabilizar a empresa para, depois, o Governo decidir sobre o futuro da companhia aérea de bandeira.

“O contrato vai até Abril deste ano (…), mas havendo pretensão da FMA ou do Governo de continuar isso só as partes podem decidir”, disse, há dias, Sérgio Matos, gestor de projectos da FMA, em conferência de imprensa em Maputo.

A FMA é especializada em locação e vendas de aeronaves Boeing e Bombardier, incluindo o monitoramento e gestão de aeronaves.

Esta empresa foi convidada a participar na gestão da LAM depois de um trabalho de avaliação da situação da companhia aérea nacional orientado pelo Governo e que culminou com a proposta de reestruturação.

A FMA foi inserida, assim, numa estrutura encabeçada pelo ministro dos Transportes e Comunicações e a presidente do Conselho de Administração do Instituto para Gestão das Participações do Estado (IGEPE), seguida pelo vice-ministro dos Transportes e Comunicações.

Um dos primeiros ganhos desta gestão foi ter-se conseguido tornar a LAM numa empresa tecnicamente solvente, dois meses depois da assinatura da parceria.

Para além disso, o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, destacou, na altura, a redução das tarifas em 30 por cento, incremento da frota e retoma de voos regulares Maputo-Lisboa.

Refira-se que esta semana a FMA denunciou alegados desvios de fundos das contas da companhia aérea, prática vista pelos sul-africanos como sabotagem à sua gestão.

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