Nampula Perspectivada para breve remoção de “take-aways” Por admin-sn Há 1 ano Criado por admin-sn Há 1 ano 1,8K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,8K ESMERALDO BOQUISSE A CONSTRUÇÃO de “take-aways” voltou a ganhar forma em alguns espaços do centro urbano, uma realidade repudiada por alguns, alegadamente, por atropelar o código de postura municipal; mas ovacionada por outros, que realçam a sua função social. No seu discurso de empossamento dos novos vereadores, o actual autarca, Luís Giquira, disse que a construção desenfreada e desregrada deste tipo de cozinhas dificulta a circulação de peões, defendendo, por isso, a sua remoção. Na zona urbana da cidade de Nampula notam-se “take-aways” construídos desregradamente, sobretudo nos separadores das mais movimentadas avenidas, nomeadamente a 25 de Setembro, Paulo Samuel Khankhomba e Eduardo Mondlane. Na placa central da Avenida 25 de Setembro, por exemplo, mais de vinte empreendimentos foram construídos, alguns dos quais “de noite para o dia”, suscitando dúvidas nos munícipes quanto à sua legalidade. EMPRESÁRIOS INSURGEM-SE O SECTOR privado, através da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), insurge-se contra a construção de “take-aways” sem obedecerem a postura muncipal, defendendo, por conseguinte, a sua remoção imediata. De acordo com o sector, além de obstruírem a estética da cidade, ocupam os espaços públicos reservados ao estacionamento de automóveis e circulação de peões. “Já temos poucos espaços para o estacionamento e praças de taxistas, porque em qualquer canto foram construidos ‘take-aways’”, afirmou Luís Vasconcelos, vice-presidente do Conselho Empresarial Provincial (CEP) de Nampula, que acusou os gestores municipais liderados por Paulo Vahanle de venderem espaços públicos, nas vésperas do fim do mandato, para a construção de “take-aways” e outras infra-estruturas. Indicou que, com a exiguidade de espacos próprios, evidencia-se, nos últimos tempos, a disputa entre os automobilistas e peões, estes últimos sempre em desvantagem, uma situação agravada pelo comércio informal nos passeios. Ao sugerir que o Conselho Municipal tome medidas coercivas, Vasconcelos disse que está ciente dos danos que podem causar aos agentes económicos emergentes e às pessoas que recorrem aos “take-aways” para saciarem a fome. Leia mais… Você pode gostar também MERCADO DE PEIXE: Uma “maré” de sonhos e oportunidades para vida Pelo menos quatro mortos em Nampula BELENENSES: o cúmulo da imundície COMERCIALIZAÇÃO AGRÍCOLA: Boa colheita garante oferta de produtos CTANAMPULATAKE-AWAYS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Reflexões de Muvalinda: Solitude: Amar Estar Só Próxima artigo Processo eleitoral orçado em mais de 19 mil milhões Artigos que também podes gostar Centenas de veículos imobilizados em Malema Há 16 horas Alcorão como guia da família Há 4 dias FIM DO RAMADAN: Há esmero para celebração condigna Há 4 dias PR já está em Nampula Há 5 dias SERNIC apreende drogas Há 5 dias Jovem atingido por azagaia no olho submetido a cirurgia em Nampula Há 7 dias