Incêndios desgraçam famílias e instituições 

QUITÉRIA UAMUSSE

TERÇA-FEIRA, 5 de Março, a cidade de Maputo acorda debaixo de calor intenso, com os termómetros a atingirem 41^o C. Mas o que os residentes da Vila Olímpica, no bairro do Zimpeto, não imaginavam, é que um dos apartamentos do bloco 26 ficaria reduzido a cinzas, por causa de um incêndio.

Segundo a vítima, Ndayisaba Modeste, que ali reside há nove anos, chegou à casa por volta das 18.00 horas, após uma jornada laboral cansativa, aqueceu a comida no micro-ondas e foi deitar-se.

Uma hora depois, é acordado pelos gritos de um dos filhos e vizinhos, avisando sobre um incêndio na varanda, onde estava uma botija de gás.

Foram chamados os bombeiros, e também tentaram controlar o fogo, com recurso à água e vestuário molhado, o que não resultou.

“De repente, o vidro que separa a varanda da cozinha explodiu e o meu filho foi arremessado para a sala, o que nos fez recuar. As tentativas de debelar o fogo continuaram, visto que até os bombeiros do Comando do Zimpeto que já estavam no local, tinham dificuldades”, narrou.

Modeste perdeu todos os bens que estavam na cozinha e uma parte da mobília da sala de estar, incluindo as roupas utilizadas para tentar debelar as chamas. A sorte, segundo ele, foi a ajuda de uma equipa dos bombeiros dos Aeroportos de Moçambique que acorreu ao local.

Porque não há condições para permanecer na casa, os vizinhos decidiram acolher três dos cinco filhos da família Modeste.

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