Primeiro Plano JUÍZA PAULA HONWANA NUM TRIBUNAL INTERNACIONAL: Uma conquista para a magistratura judicial Por Hélio Filimone Há 11 meses Criado por Hélio Filimone Há 11 meses 3,2K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 3,2K MOÇAMBIQUE fez história no plano da judicatura internacional, ao ver Paula Machatine Honwana ser nomeada juíza do Tribunal Especial Residual para a Serra Leoa, com a missão primordial de julgar crimes de guerra. Já em funções, após tomar posse na semana passada, a juíza concedeu esta entrevista ao “Notícias”, em que aborda a sua selecção num grupo de dezenas de magistrados de outros países, as suas principais ideias para o exercício da função, bem como descreve a natureza específica deste órgão criado pelo governo da Serra Leoa e coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para processar e condenar os responsáveis pelas graves violações dos direitos humanos e das leis internacionais neste país em 1996, então em guerra civil. Paula Machatine Honwana vai integrar um colégio de 16 juízes, dez dos quais (incluindo ela) nomeados pelo secretário-geral da ONU e os restantes pelo governo serra-leonino. Eis a entrevista: NOTÍCIAS (Not.): Como é que recebeu a notícia da sua nomeação como juíza do Tribunal Especial para a Serra Leoa? PAULA MACHATINE HONWANA (PMH): Com enorme satisfação. Na verdade, foi um misto de satisfação e consciencialização da responsabilidade acrescida que recai sobre mim. Ser nomeada para um tribunal internacional pelo secretário-geral das Nações Unidas é uma grande honra e prestigiante para mim. Ser-me confiada tamanha responsabilidade é dignificante. Sinto-me realizada e valorizada. Not.: Que significado este acto representa profissional e socialmente? Leia mais… Você pode gostar também CONFLITO ISRAELO-PALESTINO NA ONU: A difícil missão de mediar um diálogo de surdos ESPECIALISTA LÁCEA DIMANDE: Inspirada pela avidez de prevenir a cegueira POR INCUMPRIMENTO DE EMPREITEIROS: Parceiros ameaçam retirar fundos para infra-estruturas CIVIL E LABORAL: Revisão dos códigos visa maior celeridade processual ENTREVISTAJUÍZA PAULA HONWANATRIBUNAL INTERNACIONAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Agentes de educação cívica espancados até à morte Próxima artigo Incêndios desgraçam famílias e instituições Artigos que também podes gostar EM ZONAS PROPENSAS A CICLONES: INGD quer massificar construção resiliente Há 23 horas PROMETE PRESIDENTE DANIEL CHAPO: Moçambique vai reerguer-se e voltar à rota do... Há 2 dias DICAS SOBRE SAÚDE: Saiba como cuidar da sua saúde mental Há 5 dias TERRORISMO EM CABO DELGADO: Vítimas relatam histórias de superação e resiliência Há 5 dias Um ano sem “Baila Maria” Há 7 dias Sensibilização continua incapaz de travar a violência Há 2 semanas