DestaqueEditorial EDITORIAL Por admin-sn Há 8 meses Criado por admin-sn Há 8 meses 5,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 5,1K MUITOS passos vêm sendo dados não apenas no campo legislativo como também no âmbito operacional visando retirar o país da lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GIFIM). A entrada de Moçambique nesta lista, cujo anúncio aconteceu em 2022, sinalizou, que o país não havia eliminado as deficiências na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo daí a urgência de desencadeamento de acções para suprir as lacunas no combate a estes males. Aliás, é neste contexto que o Presidente da República promulgou e mandou publicar ontem no jornal oficial (Boletim da República) a lei de revisão da Lei n.º 14/2023, de 28 de Agosto, que estabelece o Regime Jurídico e as Medidas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo. Em paralelo, o Conselho de Ministros tem vindo a reforçar o papel das instituições no combate a este mal que não só afecta a economia, mas também empobrece as famílias. O exemplo disso foi a recente criação do gabinete para a gestão de activos que tem como responsabilidade primária zelar pelos bens apreendidos e/ou recuperados no quadro do combate às actividades ilícitas. Adstrito ao Ministério da Economia e Finanças (MEF), a criação deste gabinete sinaliza o foco do Governo no combate ao branqueamento de capitais. Aliás, tal como foi noticiado, acredita-se que o reforço das capacidades da instituição nestes domínios vai contribuir para a estabilidade financeira, credibilidade internacional, desenvolvimento sustentável e quiçá, catapultar a atracção do investimento. Com a medida oficializada através de um Decreto, o MEF também assumiu formalmente a gestão do Comité Executivo de Coordenação para a Remoção de Moçambique da “lista cinzenta” do Grupo de Acção Financeira Internacional. Como que a confirmar que as medidas contra o branqueamento de capitais não se resumem à aprovação de normas, o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique anunciou ter rastreado, de Janeiro de 2020 a Outubro de 2023, mil milhões de meticais, por suspeita de associação a práticas criminosas. A desconfiança foi despertada depois da verificação de depósitos em numerário de forma parcelada, tendo-se verificado, posteriormente, a sua circulação em diversas contas bancárias, dissimulando e utilizando canais legítimos para a exportação ilícita de capitais, sob o pretexto de importação de mercadorias. Porque não é possível enumerar todas as acções levadas a cabo neste domínio, acreditamos estarem aqui alguns dos exemplos elucidativos do trabalho que, apesar de ainda insuficiente para a saída da lista cinzenta, contribuirá para a eliminação das deficiências estratégicas identificadas no sistema de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo em Moçambique. São acções que embora exijam liderança ao mais alto nível por parte das instituições do Estado, a sua concretização plena requer também o cometimento de todos os sectores da sociedade moçambicana, onde cada um deve fazer a sua parte. Resumindo e concluindo, entendemos nós que a saída de Moçambique da lista cinzenta exige que todos sejamos vigilantes e denunciemos às autoridades quaisquer suspeitas de conduta ilícita. Leia mais… Você pode gostar também NAUFRÁGIO NA ILHA DE MOÇAMBIQUE: Subiu para 98 o número de óbitos Maganja da Costa, Gilé e Alemanha votam amanhã EDITORIAL Presidente Nyusi inaugura centro de transferência de tecnologias em Mapinhane DESTAQUESEDITORIAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior MPME contribuem com 23,4 por cento do PIB Próxima artigo Trinta anos de prisão para caçador furtivo Artigos que também podes gostar Nyusi em conversações com apóstolo Luís Fole Há 4 horas Moçambique na investidura do novo Presidente do Botswana Há 17 horas Presidente da República lança Campanha Agrária 2024/25 Há 18 horas Polícia recupera parte dos bens saqueados na Shoprite Há 1 dia Focos de agitação próximo da ponte Samora Machel Há 1 dia PRM impede perturbação da ordem na Maxixe Há 1 dia