O Acordo extrajudicial que o Governo alcançou, no ano passado, com o Credit Suisse e o Grupo UBS, novo proprietário deste banco, no âmbito da dívida contraída pela ProIndicus, concorre para a protecção de divisas no país.
A asserção é do Governador do Banco de Moçambique (BdM), Rogério Zandamela, que explica que o entendimento evita o uso de moeda estrangeira para honrar os compromissos deste crédito em concreto.
Falando semana finda a jornalistas no fim da sessão do Comité de Política Monetária, explicou que, no mesmo sentido, justifica-se o pagamento aos bancos comerciais nacionais, que também estiveram envolvidos na concepção de crédito para a ProIndicus, como acção útil para proteger o sistema financeiro nacional.
“Para nós, acho que para todos, foi uma grande notícia para o país. Conseguimos reduzir essa dívida comercial, mas neste processo eles não eram os únicos credores, havia outros que exigiam pagamento. Para fechar, ficou razoável usarmos uma pequena parte das nossas reservas para pagar estes pequenos credores, o que custou mais ou menos 45 a 46 milhões de dólares norte-americanos”, disse Zandamela.