Quinta-feira, 21 Novembro, 2024
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Fotografias expressam males do “Imediatismo”

Por admin-sn
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REPRESENTAÇÃO dos actuais desafios ambientais, sociais e económicas de Moçambique é a proposta da exposição fotográfica “Imediatismo”, de Mário Macilau, a ser inaugurada, amanhã, no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).

A mostra propõe uma série de imagens que revelam o impacto do desflorestamento e da busca desesperada por recursos, criando uma narrativa visual sobre a interseção entre a vida humana e a destruição ambiental, assim como alguns hábitos e costumes das comunidades moçambicanas.

O título da exposição, “Imediatismo”, de acordo com uma nota do CCFM, desafia a noção de gratificação instantânea, destacando a importância de entender e contribuir para um presente e futuro melhor para todos os moçambicanos.

Mário Macilau nasceu em 1984, na cidade de Maputo. Actualmente, reside entre Moçambique e Portugal. Com10 anos, Macilau começou a trabalhar num mercado para ajudar no sustento da família. Em 2003, ele iniciou a sua actividade fotográfica e em 2007 lançou-se como fotógrafo profissional.

A sua fotografia destaca a identidade, questões políticas e condições ambientais, trabalhando, por vezes, com grupos socialmente isolados, para sensibilizar o seu público não apenas das muitas injustiças e desigualdades sociais no mundo, mas também para mostrar histórias de humanidade, irmandade, vitória, amor e esperança.

Em 2015 foi publicado o seu primeiro livro de grade formato, pela a editora alemã Kehrer Verlag, contando com contribuições escritas de Roger Ballen, Mia Couto, Simon Njami e Olívia Nitis, bem como uma entrevista conduzida por Gabriela Salgado. O livro apresenta o seu projecto a longo prazo com as crianças de rua de Maputo, tendo o fotógrafo convivido com elas, por forma a obter um conhecimento profundo da sua realidade.

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