Terça-feira, 5 Novembro, 2024
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Crimes violentos preocupa Mandlakazi

Por Jornal Notícias
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Pelo menos cinco mulheres, com idades compreendidas entre os 28 à 60 anos, foram assassinadas em apenas um mês em diferentes localidades do distrito de Mandlakazi, na província de Gaza.

Os casos de homicídios tiveram lugar entre os dias 12 de Março passado à 15 de Abril em curso, na localidade de Dingane, onde a vítima foi uma jovem de 28 anos de idade e bairro da Liberdade ao nível da autarquia a vítima tinha 37 anos. As outras vítimas perderam a vida nas comunidades de Chitlalo, Maphanguene, Muzamane.

Segundo o porta-voz do Comando Provincial da PRM em Gaza, Carlos Macuácua, as vítima era atraídas por promessas de emprego com salários aliciantes. Um facto estranho apresentado pela polícia é que as vítimas eram contactadas pelos seus agressores no período noturno e dias depois eram encontradas sem vida, amarradas e com sinais de agressão.

“Há evidências de que os indiciados tinham a intenção de matar. Dos cinco casos, um dos quais o corpo foi encontrado sem vida na sua própria residência. O trabalho de perícia detectou sinais de violência sexual. Outra vítima foi encontrada numa residência abandonada nas mesmas circunstâncias de agressão fisica e sexual”, descreveu Macuácua.

Sobre estes crimes não há detidos, mas segundo Carlos Macuácua há indivíduos suspeitas a serem ouvidos que provavelmente poderão ser indiciados. Entretanto, o porta-voz da PRM em Gaza chamou atenção aos cidadãos para necessidade de tomarem precaução nos convites de emprego de pessoas estranhas, sobretudo nos quais as ofertas são aliciantes e duvidosas, para se evitar actos criminais.

Ainda no distrito de Mandlakazi, um indivíduo foi enterrado vivo há dias na localidade de Barama. Segundo conta a polícia, o cidadão já falecido, foi enterrado vivo, após duros golpes, em retaliação depois deste ter ferido com recurso à uma catana três indivíduos na localidade de Buque, sendo que umas das vítimas encontra-se hospitalizado na província de Inhambane.

A corporação nesta parcela do país repudiou este actos de justiça privada, referendo que os autores deste crime serão responsabilizados criminalmente, estando em curso a linha investigação.

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