Primeiro Plano “NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO”: Há sessenta anos marcando gerações Por Jornal Notícias Há 11 meses Criado por Jornal Notícias Há 11 meses 3,3K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 3,3K NÁGEL MUNGOI PELAS vozes de crianças e idosos o livro “Nós Matámos o Cão-Tinhoso”, de Luís Bernardo Honwana, retrata o carácter violento do colonialismo português em Moçambique. Lançado em 1964, justamente no ano em que inicia a luta de libertação Nacional, a colectânea de sete contos constitui um manifesto contra o racismo, a discriminação étnica e outras atrocidades sujeitas aos moçambicanos pelo regime português. Os escritos revelam a tomada de consciência das relações coloniais, onde os nativos moçambicanos, negros, estão em desvantagem quanto ao acesso à educação, emprego e justiça. Num cenário estão os idosos negros que pelo processo histórico aceitam sem questionar as atrocidades do colonialismo. A superioridade e domínio da população branca é tida como um dado imutável, restando-lhes apenas o dever de seguir as suas vontades. Por outro lado, tem-se os relatos das crianças reaccionárias que questionam o porquê do racismo, da exclusão étnica e social, ao mesmo tempo que perspectivam o fim das injustiças e um futuro de igualdade de direitos. Leia mais… Você pode gostar também VENÂNCIO MONDLANE, CANDIDATO A PRESIDENTE: Queremos resgatar sentimento de pertença LUTERO SIMANGO: Candidato-me a presidente para reformar nosso Estado Mulheres ganham renda com reciclagem de lixo Aquacultura está a reduzir pressão sobre recursos marinhos DESTAQUES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Governo revê regulamento do Fundo de Garantias de Depósito Próxima artigo Novas tarifas geram preocupação aos utentes das telefonias Artigos que também podes gostar DICAS SOBRE SAÚDE: Alimentos e exercícios que controlam miomas uterinos Há 1 semana TOXICODEPENDENTES: Mulheres superam vício e voltam a sonhar Há 1 semana O sabor de um regresso reivindicado pelos 340ml Há 1 semana FRANCISCA TOMÁS, GOVERNADORA DE MANICA: Urge reduzir danos causados pela produção mineira Há 2 semanas Veteranas defendem preservação do seu legado Há 2 semanas ATELIER DE LETRAS: A minha alma está no continente africano. Encontrei-me no Festival... Há 2 semanas