Primeiro Plano “NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO”: Há sessenta anos marcando gerações Por Jornal Notícias Há 10 meses Criado por Jornal Notícias Há 10 meses 3,2K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 3,2K NÁGEL MUNGOI PELAS vozes de crianças e idosos o livro “Nós Matámos o Cão-Tinhoso”, de Luís Bernardo Honwana, retrata o carácter violento do colonialismo português em Moçambique. Lançado em 1964, justamente no ano em que inicia a luta de libertação Nacional, a colectânea de sete contos constitui um manifesto contra o racismo, a discriminação étnica e outras atrocidades sujeitas aos moçambicanos pelo regime português. Os escritos revelam a tomada de consciência das relações coloniais, onde os nativos moçambicanos, negros, estão em desvantagem quanto ao acesso à educação, emprego e justiça. Num cenário estão os idosos negros que pelo processo histórico aceitam sem questionar as atrocidades do colonialismo. A superioridade e domínio da população branca é tida como um dado imutável, restando-lhes apenas o dever de seguir as suas vontades. Por outro lado, tem-se os relatos das crianças reaccionárias que questionam o porquê do racismo, da exclusão étnica e social, ao mesmo tempo que perspectivam o fim das injustiças e um futuro de igualdade de direitos. Leia mais… Você pode gostar também ENSINO BILINGUE: Uma alavanca para a aprendizagem HIV/SIDA: Moçambique inicia em breve tratamento injectável bimestral EDUARDO WHITE (1963-2014): Entre a memória e o esquecimento “UM AMOR DE FAMÍLIA”: Comédia doméstica sobre mitos sociais DESTAQUES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Governo revê regulamento do Fundo de Garantias de Depósito Próxima artigo Novas tarifas geram preocupação aos utentes das telefonias Artigos que também podes gostar LICHINGA: Roubos lesam EDM em 84 milhões de meticais Há 2 dias ESCRITOR BENTO BALOI: Algo mais precisa de ser feito em prol do... Há 6 dias Aquacultura está a reduzir pressão sobre recursos marinhos Há 2 semanas Craveirinha, a negação da desmemória Há 3 semanas AUTOMEDICAÇÃO: Utentes não querem saber da receita médica Há 3 semanas SEGUNDO FRANCISCO MBOFANA: É preciso discutir sobre sustentabilidade na Saúde Há 3 semanas