PAZ E SEGURANÇA GLOBAIS: Compreender experiências ajuda a produzir estratégias

GIL FILIPE, em Nova Iorque

MOÇAMBIQUE entende que o impacto e a eficiência das políticas e estratégias de paz e segurança no mundo só podem
ser alcançados através da compreensão profunda das experiências de violência, injustiça e exclusão tanto em situações de
conflitos como em contextos de desigualdade, insegurança ou incerteza.

Esta ideia foi ontem defendida pela ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, que orientou
no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CS-ONU), em Nova Iorque, o debate “O Papel da Mulher e da Juventude na Manutenção da Paz e Segurança”, organizado por Moçambique no âmbito da presidência rotativa mensal àquele órgão.

Trata-se de um tema importante na busca de novas abordagens para a resolução de conflitos no mundo, cujos efeitos prejudicam a agenda global de desenvolvimento.
No debate, que juntou membros do CS e convidados, ficou assente que o mundo deve envolver mais mulheres e jovens
na promoção da paz e estabilidade nos contextos local e global.

Verónica Macamo fez questão de sublinhar que aqueles grupos são dotados de conhecimentos e experiências que se podem
transformar em contribuições na resolução de problemas complexos. Na busca de soluções para conflitos sublinha deve-se adoptar uma abordagem inclusiva da mulher e juventude nas questões tendentes a preservar, conquistar ou consolidar a paz e segurança.

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