Internacional Lusófonos longe de erradicar a pobreza Por Jornal Notícias Há 7 meses Criado por Jornal Notícias Há 7 meses 1,8K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,8K OS países lusófonos continuam sem atingir o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de erradicar a pobreza, embora praticamente todos tenham conseguido alcançar uma das 17 metas. De acordo com a 9.ª edição do Relatório de Desenvolvimento Sustentável, divulgado ontem pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN) das Nações Unidas, nenhum dos oito países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), conseguiu erradicar a pobreza, o primeiro dos 17 ODS. Angola, inclusive, registou uma descida na prossecução deste objectivo, tendo Cabo Verde sido indicado como estando “no caminho certo”, embora com desafios a manterem-se. A maioria dos países da CPLP estagnou no propósito deste ODS, nomeadamente a Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O Brasil também estagnou, prosseguindo “desafios significativos” nesta matéria, enquanto a Guiné Equatorial não apresentou dados. Portugal é o único país da CPLP que atingiu o objectivo de erradicar a pobreza. No “ranking” de 167 países avaliados sobre o cumprimento dos ODS das Nações Unidas, liderado pela Finlândia, os lusófonos (além de Portugal) só aparecem após o segundo terço dos classificados, com o Brasil a registar o lugar mais cimeiro (52.º). Cabo Verde ocupa o 88.º lugar, sendo o País Africano de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) mais bem classificado. Dos restantes lusófonos que aparecem neste ‘ranking’, segue-se São Tomé e Príncipe (118.º), Moçambique (148.º), Angola (155.º) e Guiné-Bissau (156.º). O relatório aponta que apenas 16 por cento das metas, sobretudo relacionados com infraestruturas e serviços, estão no bom caminho para um cumprimento global até 2030. O documento notou como 84 por cento das metas têm tido progresso limitado ou reversão, destacando como cinco metas nesse sentido desde 2015: taxa de obesidade, liberdade de imprensa, índice de lista vermelha, gestão sustentável do nitrogénio, e, sobretudo devido à pandemia de Covid-19 e a outros factores que podem variar em cada país, a esperança média de vida ao nascer. Leia mais… Você pode gostar também Hamas propõe a Israel armistício em três fases Ucrânia reivindica ciberataque ao Tribunal Constitucional da Rússia Credit Suisse multado em 2,7 milhões de euros Etiópia junta-se oficialmente ao BRICS CPLPLusófonos longe de erradicar a pobreza Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Dezanove peregrinos morrem em Meca Próxima artigo Petromoc atinge lucros de mais de 500 por cento Artigos que também podes gostar Trump anuncia retirada dos EUA da OMS Há 14 horas Cruz Vermelha pede respeito à trégua em Gaza Há 21 horas Trump promete acabar com invasão das fronteiras Há 21 horas Trump toma hoje posse rodeado de políticos de extrema-direita Há 2 dias “Hackers” russos atacam ministros através de contas de WhatsApp Há 5 dias Obiang defende dois lugares para África no Conselho de Segurança Há 5 dias