Recreio e Divulgação Armando Guebuza relança “Os Tambores Cantam” Por Jornal Notícias Há 9 meses Criado por Jornal Notícias Há 9 meses 2,K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 2,K É LANÇADA hoje, na cidade de Maputo, a reedição do livro “Os Tambores Cantam”, de Armando Guebuza, poeta e antigo Presidente da República. Editado pela primeira vez em 2006 pela Produções Lua, o livro foi desta vez reeditado pela Fundação Armando Emílio Guebuza. De acordo com uma nota daquela fundação, o livro é composto por cerca de 30 textos líricos escritos por Guebuza no tempo colonial, antes e durante a luta de libertação nacional, e publicados em revistas e jornais nacionais e internacionais, com destaque para A Tribuna, O Brado Africano e Poesia de Combate. Nos poemas, acrescenta, são notórias as marcas de pan-africanismo e negritude, envolvendo um forte sentimento nacionalista e revolucionário. “Com uma linguagem simples e directa, Armando Guebuza, no conjunto dos seus poemas, exterioriza as profundas injustiças sócio-políticas, o sofrimento e imposições do jugo colonial português, e acaba por fazer um discurso de cariz lírico-pedagógico, não fugindo, assim, ao mesmo pendor temático-ideológico dos outros poetas guerrilheiros”, esclarece. Assim, a obra “Os Tambores Cantam” mostra que a poesia pode, em casos específicos e historicamente bem demarcados, funcionar como uma arma de consciencialização contra a injustiça, seja ela qual for, porque o Homem criou a poesia como forma de pôr a nu o canto da sua alma. Segundo Carlos Pessane, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Fundação Amando Emílio Guebuza, a reedição da obra “Os Tambores Cantam” tem em vista adequá-la ao novo contexto. “A Fundação decidiu reeditar o livro em homenagem ao antigo Chefe do Estado e patrono da Fundação. Também porque era preciso colocar o livro nas prateleiras com uma nova roupagem e num contexto actual”, referiu. Uma das inovações que a obra contém é a introdução de ensaios do académico Nataniel Ngomane e do escritor Marcelo Panguana. A edição de 2006 foi prefaciada pelo saudoso poeta e escritor Calane da Silva e nesta reedição foi incorporado, também, um prefácio da escritora Paulina Chiziane. Leia mais… Você pode gostar também Mulher burlada por falso Brad Pitt Neyma e sua banda representam o país na China GABRIEL MONDLANE: Pegar na enxada e continuarmos a cultivar Herdeira da L’Oreal é a primeira mulher com 100 mil milhões de dólares DESTAQUES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Leitura dramática celebra Guimarães Rosa Próxima artigo VERÓNICA MACAMO: “Estamos sempre à busca de cooperação” Artigos que também podes gostar “Arte Insensata” desafia limites da criatividade Há 2 horas Quelimane acolhe segunda edição do Festival de Teatro OTEYA Há 4 horas Dois poetas na final do concurso Moz Slam Há 5 horas DIA MUNDIAL DO TEATRO: Um palco para luzes da paz Há 5 horas TEATRO: Festival de Monólogos para artistas dos bairros Há 2 dias “Essência da terra” em exposição Há 2 dias