Recreio e Divulgação “Madala” liga arte à protecção ambiental Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 1,3K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,3K DEPOIS de deixar a Reserva do Niassa, a maior área protegida do país e um dos últimos bastiões da vida selvagem na África Austral, “Madala”, um elefante em tamanho real feito de lã e de ferro, instala-se no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), em Maputo, de amanhã a 3 de Outubro. A história de “Madala” começou quando Paula Ferro, bióloga, e Derek Littleton, director da Fundação Lugenda e da concessão Luwire, ambos profundamente envolvidos na protecção da Reserva Especial do Niassa, decidiram pôr os seus talentos artísticos ao serviço de um projecto ambicioso e significativo, a construção de uma obra de arte monumental. A ideia é usar a arte para mostrar o que está em jogo na luta contra a caça furtiva e sensibilizar as pessoas sobre a importância da protecção dos ecossistemas e dos grandes animais selvagens. Assim, a mostra visa ainda mobilizar os habitantes da reserva e permitir-lhes adquirirem novas competências e oportunidades alternativas de rendimento. Foi feito com materiais de caça furtiva reciclados para desviar as armadilhas de aço e corda do seu projecto mortal, o elefante é coberto por uma pele multicolorida, tricotada com lã, para contar a história da resiliência das mulheres que o fabricaram e da diversidade natural. Resulta de uma longa viagem por Moçambique e será futuramente vendido para angariar fundos para uma escola de artes e ofícios. “Madala” é uma criação colectiva, possível graças à participação de mais de 40 artistas moçambicanos e internacionais e ao apoio das comunidades locais, de antigos caçadores furtivos reconvertidos, numerosos guardas florestais, dos anjos da guarda da fauna e da natureza africanas e das mulheres do projecto Yao Crochet. Tem ainda o objectivo de transmitir a importância e a imensidão da Reserva do Niassa, recordar um passado sombrio e reconhecer os esforços empreendidos na luta contra a caça furtiva. Leia mais… Você pode gostar também Globos de Ouro premeiam indígena pela primeira vez como Melhor Actriz Ungulani e Furtado inauguram ciclo de conversas dos 50 anos do 25 de Abril Énia Lipanga em digressão no Brasil Inteligência Artificial “ressuscitou” Tupac Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior TAÇA COSAFA-2024: “Mambas” discutem hoje acesso às meias-finais Próxima artigo PORTO DE MAPUTO: Inicia primeira fase de expansão Artigos que também podes gostar Memorando fortalece actividade cultural Há 9 horas Kool & The Gang não vai actuar em Maputo Há 2 dias Selma Uamusse canta no tributo a Sara Tavares Há 2 dias Clésio Jonaze aborda o amor em “Blues for My Angels” Há 3 dias Eventos culturais novamente adiados Há 7 dias Fundza abre chamada de originais Há 1 semana