Sábado, 5 Outubro, 2024
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Encarcerados suspeitos de matar estudante

Por Jornal Notícias
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DOIS indivíduos, J. Filipe e A. Cadeado, de 35 e 39 anos de idade, respectivamente, estão detidos no Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade da Beira, indiciados de roubar e assassinar uma estudante de nome Lúcia Manuela, de 20 anos de idade.

Segundo o porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), Alfeu Sitoe, a jovem foi dada como desaparecida e encontrada dias depois sem vida.

“Diligências levadas a cabo culminaram com localização do telemóvel e neutralização de um indivíduo na posse do mesmo, o aludido sujeito começara a usar o telefone 12 horas depois do desaparecimento da jovem”, afirmou.

Interrogado sobre a proveniência do telemóvel, disse que comprara das mãos de J. Filipe e este apontou, por sua vez, que o adquiriu de A. Cadeado, que nega o seu envolvimento no crime.

Entretanto, a Polícia diz que os dois indivíduos são colegas nos meandros do crime, pois estão associados a um homicídio no distrito de Nhamatanda em 2022.

“Agora, com este assassinato, vão responder pelos dois crimes”, anotou.

O porta-voz revelou que A. Cadeado, além deste crime, também tem um mandado de detenção emitido pelo Tribunal Judicial do Dondo pela prática do delito de desobediência, em virtude de não ter comparecido às autoridades depois de ser notificado devido a uma queixa de um cidadão acusando-o de roubo nas instalações onde o mesmo trabalhava como guarda.

“O facto de serem os vendedores do telemóvel da vítima e o histórico da prática de actividades criminais da mesma natureza e outros indícios faz deles os principais suspeitos de terem executado o homicídio de que são acusados”, indicou.

Entretanto, os indiciados negaram a prática do crime. 

“Eu estou aqui porque comprei um telefone. Quem me vendeu foi ele (A. Cadeado). Na altura ele tinha dois telemóveis, mas apenas paguei um a 850,00 meticais. Em Nhamatanda não cometi crime nenhum, mas ouvi aqui que estava a ser procurado”, disse J. Filipe.

Já A. Cadeado, outro acusado, nega ter vendido o celular a J. Filipe e defende-se dizendo que está apenas a ser incriminado.

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