DestaqueEconomiaNacional Salários e remunerações limitados a partir de 2025 Por Jornal Notícias Há 7 meses Criado por Jornal Notícias Há 7 meses 14,7K Visualizações Compartilhar 6FacebookTwitterPinterestEmail 14,7K UMA regra fiscal para limitar o crescimento da despesa em salários e remunerações, com base na evolução do estoque da dívida pública interna, vai ser implementada a partir do próximo ano no país. Através desta reforma, pretende-se que o incremento anual das despesas em salários e remunerações seja restringido a níveis específicos em relação à taxa de crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) nominal ou do PIB real. Denominada Debt brake, a medida tem como meta determinar que os salários e remunerações pagos pelo Estado não sejam superiores a 12,4 por cento do PIB em 2025 e 10,6 por cento até 2027. A reforma vai ser implementada pelo Governo, através do Ministério da Economia e Finanças, com base no regulamento sobre o cenário fiscal de médio prazo fixado entre 2025 e 2027. O Executivo pretende, assim, restaurar a credibilidade fiscal, com a melhoria do acesso ao financiamento, especialmente num contexto de elevado endividamento e percepção de alto risco fiscal. Esta redução vai ser feita com vista a ajustar a rubrica de salários ao padrão da região da África Austral, que se encontra fixado em oito por cento. Perspectiva-se que esta regra seja crucial para que Moçambique atinja a credibilidade e sustentabilidade, bem como atenda às necessidades de longo prazo em termos de crescimento económico e bem-estar social. A medida fiscal vai limitar que o crescimento das despesas em salários e remunerações não exceda dois por cento da taxa de crescimento médio do PIB nominal, num contexto em que a dívida pública esteja acima de 30 por cento do Produto Interno Bruto. Se a dívida pública estiver fixada entre 15 e 30 por cento o crescimento da despesa será limitado a cinco por cento acima da taxa de crescimento médio do PIB nominal ou zero do crescimento médio real. Caso a dívida pública esteja abaixo de 15 por cento do PIB o crescimento da despesa poderá ser de até 6,5 por cento acima da taxa de crescimento médio do PIB nominal. Esta abordagem vai controlar a expansão dos gastos públicos, assegurando que o seu crescimento se mantenha alinhado à capacidade de financiamento da economia. Leia mais… Você pode gostar também FACIM-2024: IGEPE quer mais jornais nas escolas EM 2024: Acidentes marítimos matam 319 pessoas SEGUNDO OSSUFO MOMADE: Congresso da Renamo materializa democracia BIOCOMBUSTÍVEIS: Experiência brasileira interessa Moçambique Salários e remunerações limitados a partir de 2025 Compartilhar 6 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Angola goleia Namíbia e conquista Taça COSAFA Próxima artigo PR inaugura dois empreendimentos Artigos que também podes gostar Governadores empossados amanhã Há 13 horas UNFP quer 7,2 milhões de dólares para vítimas do ciclone Chido Há 18 horas NAMPULA E ZAMBÉZIA: Alimentação escolar beneficia 85 mil alunos Há 23 horas EM ZONAS PROPENSAS A CICLONES: INGD quer massificar construção resiliente Há 23 horas Saúde adquire vacinas contra a cólera Há 23 horas GERAÇÃO DE ENERGIA: Zimbabwe e Zâmbia podem reduzir défice de água na... Há 23 horas