Beira ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS: Inclusão ainda é um bico-de-obra Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 1,8K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,8K BELMIRO ADAMUGY MOÇAMBIQUE tem pouco mais de 750 mil pessoas deficientes. Segundo o Fórum das Associações Moçambicanas de Pessoas com Deficiência (FAMOD), 70 por cento deste universo vive nas zonas rurais. O número coloca vários desafios a todos os sectores da sociedade, mas com particular destaque para o ensino superior. Aliás, quando se adentra pela educação, integração e inclusão se tornam palavras-chave, dadas as nuances próprias do processo de ensino e aprendizagem. Pela sua importância, o tema foi abordado com particular interesse durante a 2.ª Conferência Internacional, sob lema “Desafios do Ensino Superior no Século XXI”, levada a cabo pela Universidade Aberta – UnISCED que juntou, na cidade da Beira, académicos, pesquisadores, estudantes e outros interessados de Moçambique, Angola, Brasil, Cuba, Nigéria e Portugal. Aliás, na sua prelecção, o reitor daquela instituição de ensino, que assinala dez anos de existência, Martins dos Santos, disse que a universidade é um lugar privilegiado, onde se procura conjugar a produção científica e a necessidade imperiosa de conhecimento, ao serviço da cidadania e do desenvolvimento comunitário. Ajuntou que as tecnologias de informação e comunicação, e outros recursos devem ser usados em prol da sociedade, nomeadamente na partilha de conhecimentos e de oportunidades, sem discriminação de candidatos ao ensino superior, nem deixar de lado os que ingressam no ensino primário, técnico e secundário. Moçambique ractificou em 2012 o Protocolo à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos relativo aos Direitos das Pessoas com Deficiência em África, mas, antes disso, já vigorava, desde 1999 a política para a pessoa portadora de deficiência. Foi também aprovado o Regulamento sobre Acessibilidade, Plano Nacional para a Área da Deficiência, Estratégia de Segurança Social Básica em Moçambique, entre outros protocolos, no entanto as pessoas com deficiência continuam a queixar-se da falta de assistência. Assim, cada pessoa – criança, jovem ou adulto – deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos essenciais para a aprendizagem, quanto os conteúdos básicos inerentes necessários para que os seres humanos possam sobreviver, desenvolver suas potencialidades, viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do desenvolvimento, melhorar a qualidade de vida, tomar decisões fundamentadas e continuar aprendendo. Para o universo estimado em pouco mais de 250.000 estudantes do ensino superior, o número de pessoas com deficiência ainda é diminuto por diversas razões, onde avulta a auto-exclusão, o natural receio dos parentes, a estigmatização, o medo do bullying, falta de material didáctico apropriado, défice de professores com preparação para lidar com alunos com necessidades especiais e infra-estruturas não adaptadas para os deficientes. Leia mais… Você pode gostar também Incêndio destrói armazém Beira celebra 117anos em ambiente festivo Detidos ao tentarem desviar 638 fardos de roupa Destruídas 318 artes nocivas à pesca ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAISFAMOD Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior CARTAS AO BARÃO…: Nkomati e Los Angels como irritantes… Próxima artigo ACTOS DE CORRUPÇÃO: Proposta revisão da lei de protecção do denunciante Artigos que também podes gostar Comércio acumula prejuízos Há 5 dias Apreendida uma tonelada de soruma na Beira Há 6 dias Detidos na posse de 135 mil dólares Há 2 semanas Uma Escola, Um Jornal de vital importância Há 3 semanas TRANSPORTE DE PASSAGEIROS: Encurtamento de rotas agrava problemas Há 4 semanas Explosão de engenhos militares causa pânico em Inhamízua Há 1 mês