Nampula PRODUTOS FORA DE PRAZO: Poucos dão importância à denúncia Por Jornal Notícias Há 7 meses Criado por Jornal Notícias Há 7 meses 1,7K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,7K EM alguns supermercados, mercados, mercearias e outros estabelecimentos, produtos alimentares estão a ser vendidos com prazos de validade vencidos ou propositadamente viciados (alterados). Poucas pessoas se importam, por desconhecimento da lei, mas as consequências para a saúde serão nefastas a curto, médio e longo prazos. De acordo com alguns especialistas, o consumo de alimentos fora de validade representa um grave risco à saúde, porque muitos deles desenvolvem bactérias e fungos. Esses microrganismos invisíveis podem provocar doenças, incluindo intoxicações e infecções alimentares. Na cidade de Nampula, estabelecimentos comerciais há que, ao verificarem que os prazos de alguns produtos, como refrigerantes, sumos, leite, iogurtes, entre outros, estão quase a vencer, colocam-nos em promoção, para evitar a sua putrefação e prejuízos decorrentes. Outros há que ao invés de colocá-los em promoção, viciam o prazo de validade, com recurso a instrumentos próprios. Trabalhadores de alguns estabelecimentos, cujas identidades omitimos, confirmaram estes factos à nossa Reportagem. Dados da Pro-Consumers, uma entidade defensora dos direitos do consumidor, dão conta de que de Janeiro a Junho do ano em curso, foram registados sete casos de venda de produtos fora de prazo, contra 15 em igual período de 2023, dos quais treze consumidores foram ressarcidos e os outros aguardam pela decisão judiciária. A redução dos casos deveu-se, em parte, a consciencialização dos agentes económicos sobre as penas que podem incorrer, quando surpreendidos pela inspecção a comercializarem produtos fora de prazo. Segundo a Inspecção Nacional das Atividades Económicas (INAE) em Nampula, os agentes económicos que forem encontrados a comercializar produtos com validade vencida serão alvo de multas que correspondem ao triplo do valor da mercadoria. Entretanto, de acordo com a fonte, para evitarem estas sanções, alguns agentes económicos têm estado a declarar, voluntariamente, as quantidades existentes nos seus armazéns e a anunciar o dia que serão incinerados os produtos que se encontrem fora de prazo. Apesar de haver um elevado nível de consciencialização no seio dos cidadãos, no que diz respeito à canalização das suas queixas a Pro-consumers, constatámos existir ainda consumidores que desconhecem a entidade defensora e a lei que os protege. Os direitos do consumidor estão consagrados na Constituição da República de Moçambique (artigo 92) e na Lei de Defesa dos Direitos do Consumidor (Lei n.o 22/2009, de 28 de Setembro). A lei foi criada, com objectivo de fomentar uma política de reacção que busca proteger os interesses dos consumidores e oferecer vias de recurso para resolver os abusos e práticas prejudiciais, garantindo que os produtores, distribuidores e todos quanto participem no processo de produção e distribuição de bens e serviços cumpram as normas vigentes. Leia mais… Você pode gostar também Festival da Capulana movimenta 180 mulheres Menor morre arrastado pelas águas do rio Nicutha Dois agentes da PRM espancados até a morte Moma Fraco movimento de compras denúnciaINAEPRODUTOS FORA DE PRAZO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Primeira-Dama partilha experiências nos EUA Próxima artigo ELEIÇÕES LEGISLATIVAS: CNE ainda não concluiu apuramento das listas Artigos que também podes gostar Novos autocarros para município de Nampula Há 5 dias Derrube de poste deixa parte de Muahivire sem electricidade Há 1 semana DEVIDO ÀS VANDALIZAÇÕES: Mais de 23 mil alunos vão estudar ao relento Há 1 semana Jovem ferido gravemente num acidente de comboio no “Waresta” Há 1 semana INVASÃO DE TERRAS ALEGADAMENTE OCIOSAS: Uma prática ilegal a “normalizar-se” Há 2 semanas Terrenos de missionários invadidos em Mutava Rex Há 3 semanas