Domingo, 22 Dezembro, 2024
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LIMPEZA NA CIRCULAR: Um perigo (quase) sempre à espreita

Por QUITÉRIA UAMUSSE
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A PRESENÇA de agentes de limpeza nas horas de elevado fluxo de viaturas na Estrada Circular de Maputo tem deixado os automobilistas apreensivos porque são forçados a fazer manobras de emergência devido aos cones colocados na via.

Trata-se de balizadores que delimitam a área de limpeza e salvaguardam a segurança dos sazonais contratados pela concessionária da rodovia, mas acabam embaraçando  a circulação  de viaturas e propiciando a ocorrência de acidentes.

A via tornou-se a alternativa certa para os que fogem do congestionamento na Estrada Nacional Número Um (N1), mas, há sensivelmente três meses, com a introdução das limpezas as coisas não fluem como se esperava.

A remoção de solos, vegetação, resíduos plásticos e de vidro e até de saibro despejado pelos vários camiões de transporte de inertes inicia às 7.30, hora que se supõe que os funcionários estejam nos postos de trabalho. Entretanto, há milhares de trabalhadores que no mesmo horário ainda estão a caminho.

O acto de limpeza até agrada os condutores, pois entendem que a retirada das pedrinhas e cacos de vidro minimizam o risco da danificação dos pneus, porém reclamam da falta de preparação dos agentes de limpeza no Código de Estrada, o que coloca as próprias vidas em perigo.

Já os agentes de limpeza garantem que estão capacitados para exercer a actividade, embora no terreno não sejam tão convincentes.

E na disputa pelo asfalto entre os automobilistas e agentes de limpeza, a Polícia de Trânsito é que tem de redobrar as acções para flexibilizar a circulação, sobretudo nas horas de ponta.

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