Internacional Zimbabwe investiga atrocidades que causaram 20 mil mortos entre 1982 e 1997 Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 1,5K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,5K O Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, anunciou a abertura de uma investigação sobre as atrocidades cometidas nas províncias de Midlands e Matebeleand entre 1982 e 1997, que causaram pelo menos 20 mil mortos.“Gukurahundi” é o nome que se deu à operação contra a minoria matabele, suspeita de simpatizar com a oposição, um massacre que a organização não-governamental (ONG) norte-americana Genocide Watch (GW) considerou um genocídio.Num acto em Bulawayo, segunda cidade do país e a maior de Matebeleland, Mnangagwa apresentou o programa das chamadas audiências de Gukurahundi, que serão conduzidas por dois chefes tradicionais das províncias de Midlands (centro) e Matebeleland (sul).“O caminho para a frente será pavimentado com um diálogo aberto facilitado pelos nossos chefes. Este processo pode provocar lágrimas, mas serão lágrimas de catarse, lágrimas que limpam a alma e marcam o caminho para a cura”, afirmou o Presidente, citado pela Lusa.Para Emmerson Mnangagwa, “a viagem para a cura nacional não é uma corrida curta”, mas sim “uma maratona que exigirá paciência, compreensão e compromisso com o bem comum”.Pelo menos 20 mil pessoas, principalmente da comunidade matabele, foram assassinadas pelas forças da Quinta Brigada do Exército Nacional do Zimbabwe, treinadas pela Coreia do Norte.O falecido Presidente Robert Mugabe, que liderou o país de 1987 a 2017, descreveu aquela época como um “momento de loucura” enquanto lutava contra o seu rival político, o também falecido vice-presidente Joshua Nkomo, oriundo de Matebeleland.Milhares de civis foram submetidos a torturas, detenções, violações e execuções por parte das forças governamentais. Leia mais… Você pode gostar também Pelo menos 78 mortos retirados de mina na RAS Apreendido avião com droga no aeroporto de Bissau Sobe para 22 número de mortos em manifestação no Quénia África com mais mulheres vítimas de abuso sexual ZIMBABWE Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Conflito de terra entre entidades públicas paralisa construção de posto policial Próxima artigo SEGUNDO PR: Separação de poderes garante boa governação Artigos que também podes gostar “Hackers” russos atacam ministros através de contas de WhatsApp Há 1 dia Obiang defende dois lugares para África no Conselho de Segurança Há 1 dia Kiev e Londres assinam acordo válido por 100 anos Há 1 dia EUA retiram Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo Há 2 dias Nicolás Maduro confirma detenção de 150 cidadãos estrangeiros Há 2 dias Pelo menos 78 mortos retirados de mina na RAS Há 2 dias