Domingo, 8 Setembro, 2024
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Reforçada capacidade de fiscalização marítima

Por Jornal Notícias
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O INSTITUTO Nacional do Mar (INAMAR) está a aprimorar a capacidade de fiscalização marítima, através da formação de técnicos do sector em matéria de defesa da soberania e combate ao crime nas águas territoriais e transnacionais.

O facto é vincado com o encerramento esta semana, na Escola de Fuzileiros Navais, no distrito de KaTembe, em Maputo, do III curso de capacitação paramilitar de funcionários da instituição, que tinha em vista dotá-los de conhecimentos para fazerem face às actividades criminosas, como a pesca ilegal, tráfico de drogas e outras práticas.

Segundo o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do INAMAR, Isaías Mondlane, a promoção do curso surge num momento em que se trabalha na operacionalização do Centro de Coordenação de Operações de Fiscalização Marítima Integrada (CEFMAR), criado para a partilha de recursos humanos, materiais e informações de inteligência para o combate a actos que lesam os países costeiros.

Disse ainda que a intenção é que até Dezembro todos os técnicos da instituição passem pela formação paramilitar, estando previsto o início do IV curso para finais do mês em curso, e o V em Outubro.

O Comandante da Marinha de Guerra de Moçambique, Eugénio Muataca, referiu que o treino tinha o intuito de elevar o nível de conhecimentos técnico-militares relativos à segurança marítima e protecção de infra-estruturas portuárias, bem como habilitar os formandos em conhecimentos e técnicas de natureza operacional de fiscalização marítima e salvaguarda de navios.

Enquanto isso, o comandante da Escola de Fuzileiros Navais, Franklin Kapessa, explicou que durante a formação foram ministrados módulos sobre táctica militar geral, segurança de instalações, fiscalização marítima, meios aquáticos, armamento e tiro, educação cívico-patriótica, educação física e ordem unida.

Acrescentou que estas ferramentas de instrução e treino recebidas, bem assim os módulos ministrados, garantiram a aquisição de competências individuais e colectivas que qualificam os finalistas a dar resposta satisfatória aos desafios que se impõem no exercício das atribuições da autoridade marítima, especialmente na segurança de instalações portuárias bem como na protecção e fiscalização do mar.

Márcia Humbe, em representação dos formandos, avançou que os graduados adquiriram habilidades e conhecimentos essenciais para protecção e fiscalização das águas marítimas e interiores de jurisdição nacional.

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