Sexta-feira, 18 Outubro, 2024
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COMBATE AO TERRORISMO: Nyusi destaca acção da Polícia

Por Juma Capela
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O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, destacou ontem o papel da Polícia da República de Moçambique (PRM), como primeira força que se lançou no combate ao terrorismo em Cabo Delgado e que fez o trabalho como deve ser. 

Falando em Maputo na abertura do 34.° Conselho Coordenador do Ministério do Interior, Nyusi, que é igualmente Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), referiu que a PRM esteve na linha da frente durante mais de um ano a lidar com os terroristas.

“Felizmente, fizeram muito bem o vosso trabalho porque o país se mantém uno e indivisível. Até quando tomámos consciência de que se tratava de terrorismo, a PRM fez o seu trabalho e a defesa militar acabou entrando e estão a trabalhar juntas”, indicou.

O Chefe do Estado mencionou que, mercê da entrega abnegada dos membros da corporação, a situação de segurança está a estabilizar-se e foi garantida a circulação de pessoas e bens, no quadro dos esforços conjuntos das FDS, Força Local, SAMIM e do Ruanda.

“Por exemplo, agora estamos numa fase própria para a Polícia. As Forças Armadas fazem assaltos, atacam as bases, mas, depois, quando recuperam as vilas, quem fica a garantir a segurança é a corporação”, disse.

O Presidente da República lembrou ainda o papel da Polícia no combate à Covid-19 no país. Salientou que a força policial permitiu o controlo de excessos e o cumprimento das medidas preventivas, mantendo a ordem e segurança públicas.

“À Polícia compete tomar medidas adequadas à prevenção e repressão da criminalidade. Garantir o funcionamento normal das instituições, incluindo a protecção de objectos económicos, vitais, dos recursos naturais de que o país dispõe para o seu desenvolvimento. Orgulhem-se, também, porque vocês estancaram, por exemplo, a caça furtiva, onde os elefantes morriam a velocidade da luz. As vossas respostas estão à altura do que depende da Polícia”, apontou.

O Chefe do Estado referiu também que os investimentos e actividades económicas não se viabilizam com a ausência de segurança interna.

“Por isso, o Ministério do Interior tem elevadas responsabilidades na criação de ambiente de negócios propício para o crescimento da economia nacional. Quando algo não acontece, a Polícia é acusada de não funcionar. Mas nunca se diz que a Polícia funciona quando as coisas andam bem”, observou. 

O 34.° Conselho Coordenador do Ministério do Interior, que decorre sob o lema “Ministério do Interior, avaliando o seu desempenho no quinquénio 2020-2024, perspectivando estratégias de enfrentamento dos desafios inerentes à Segurança Interna”, termina amanhã. 

Foto: Arquivo

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