SERNIC investiga jovem que terá morto oito pessoas

AGENTES do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) estão a fazer diligências para apurar a veracidade das declarações de C. Cláudio, conhecido nos meandros do crime por “Rango”, segundo as quais terá assassinado pelo menos oito pessoas nos últimos quatro anos no decurso de assaltos que protagonizou.

Detido na sequência de quatro homicídios e igual número de feridos graves, no interrogatório policial, “Rango” afirmou ter assassinado mais quatro pessoas desde que enveredou pelo crime, em 2020, para supostamente suprir as suas necessidades básicas.

Nos assaltos, o indiciado usava catanas, pedras e outros instrumentos para atacar as suas vítimas, para apoderar-se de produtos alimentares, celulares e outros bens, incluindo dinheiro.

Segundo o porta-voz do SERNIC, Alfeu Sitoe, “Rango” já esteve preso diversas vezes, pois consta que já foi condenado em 2022 pelo Tribunal Judicial de Nhamatanda, a pena de um ano e dois meses pela prática do crime de furto agravado.

Entretanto, não cumpriu a pena, tendo fugido do campo aberto da penitenciária de Nhamatanda; em 2023 foi condenado a pena de um ano pela prática do crime de ofensas corporais voluntárias.

Alfeu diz que o indiciado foi agora capturado depois dos últimos roubos que culminaram com mortos e feridos. Trata-se, no caso, de crime de homicídio agravado em concurso com roubo e ofensas corporais graves.

“Rango” terá protagonizado três incursões criminosas, nas quais foram vítimas mortais uma cidadã de 27 anos de idade, assassinada com um golpe na cabeça, um guarda de 48 anos, a quem agrediu com uma pedra.

No terceiro assalto, que ocorreu em Nhamatanda, usando um pilão, atacou o dono da casa e toda a sua família o que resultou na morte da esposa deste e do filho menor de…

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