EM II SESSÃO EXTRAORDINÁRIA: Frelimo reunida para apreciar manifesto eleitoral

Decorre no município da Matola, província de Maputo, a segunda sessão extraordinária do Comité Central da Frelimo, tendo como agenda única a apreciação e aprovação do manifesto eleitoral desta organização para as eleições gerais de 9 de Outubro próximo.
O encontro, de um dia, será aberto pelo presidente da Frelimo e Presidente da República, Filipe Nyusi, estando ainda previstas intervenções dos secretários das organizações sociais do partido.
Para além da presença dos 250 membros que integram o órgão máximo da Frelimo no intervalo entre congressos, esta sessão contará com a presença de vários convidados, com destaque para os antigos presidentes do partido, nomeadamente Joaquim Chissano e Armando Guebuza.
Estarão igualmente presentes os antigos secretários-gerais da Frelimo que, à luz dos estatutos do partido, são membros do Comité Central.
Embora seja uma sessão marcadamente virada para o debate e aprovação do manifesto, a ser apresentado aos moçambicanos durante a campanha eleitoral, que arranca a 24 de Agosto, a presente sessão extraordinária vai, certamente, dedicar um espaço para analisar alguns dos cenários mais marcantes da vida sociopolítica, económica e desportivo-cultural do país.

Mais ainda, esta é a primeira reunião magna da Frelimo desde a última extraordinária, realizada em Maio último, na qual os membros do Comité Central escolheram Daniel Chapo para candidato do partido às eleições para a Presidência da República.
Igualmente, esta será a primeira sessão do órgão no qual Daniel Chapo vai participar como candidato presidencial e como secretário-geral interino, cargo no qual substituiu Roque Silva, depois de este ter renunciado em sede da primeira sessão extraordinária do Comité Central realizada em Maio.
O Comité Central é o órgão máximo do Partido, entre os congressos e garante a realização da política do partido a todos os níveis, bem como toma as principais opções políticas e define os ajustamentos necessários à correcta e eficaz actuação da organização de acordo com a evolução da realidade nacional e internacional, nos diversos domínios.

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