Economia GERGELIM EM LUABO: Falta de compradores desespera produtores Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 1,7K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,7K PRODUTORES de gergelim no distrito de Luabo, na província da Zambézia, estão a enfrentar sérias dificuldades para colocar a sua produção nos principais mercados de comercialização, o que poderá concorrer para a perda dos investimentos feitos no amanho da terra e assistência fitossanitária. Entretanto, o Governo distrital reconhece a situação de intransitabilidade das vias de acesso para os campos de produção e centros de comercialização desta oleaginosa. Juliasse Piter, produtor de gergelim no povoado de Caoxe, disse, quando abordado pela nossa Reportagem, que, este ano, aumentou a área de produção de um hectare para dois e meio atraído pelos melhores preços da campanha passada. Contudo, a fonte diz que agora está a enfrentar dificuldades para comercializar a sua produção devido à falta de compradores. Salientou que os comerciantes bengales que normalmente adquirem o produto justificam o seu fraco envolvimento na comercialização, este ano, com o mau estado das estradas. Indicou que, para além da estrada Luabo-Mopeia, com mais de setenta quilómetros, os troços para os campos de produção ou armazéns comunitários estão em péssimas condições devido à falta de reabilitação ou manutenção periódica. Os associados da Tire Pabodzi também queixaram-se da falta de compradores, os quais estão localizados nos distritos de Mopeia e Morrumbala. O presidente da Associação, Jacinto Carlos, acredita que se houvesse uma intervenção nas estradas os produtores poderiam ganhar muito dinheiro porque o preço de referência estipulado em noventa meticais por quilograma é bastante encorajador. Dados em nosso poder indicam que mais de três mil e seiscentas toneladas de gergelim em poder dos produtores de Luabo, na província da Zambézia, correm sérios risco de se deteriorarem devido à degradação acentuada do troço Luabo-Mopeia. Como alternativa, os produtores estão a comercializar esta oleaginosa a preço de bagatela por forma a recuperar parte dos investimentos feitos, mas, mesmo assim, não compensa o esforço feito durante a campanha agrícola. O director distrital das Actividades Económicas em Luabo, Oliveira Júlio, disse ao “Notícias” que, além da estrada principal Luabo-Mopeia, os troços que dão acesso aos principais centros de produção agrícola estão numa situação deplorável porque não reabilitadoa nem é feita manutenção periódica. Leia mais… Você pode gostar também FACIM 2024: Vale do Zambeze expõe farinhas naturais e processadas DESENVOLVIMENTO DOS CORREDORES: Prioridade é integração ferro-portuária PESQUISA E PRODUÇÃO DE HIDROCARBONETOS: Contratos do sexto concurso à espera do visto do Tribunal Empreendimento vai gerar 6.2 mil milhões de dólares em receitas ECONOMIAGERGELIM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Nem tudo está sempre bem: como não cair na armadilha da positividade tóxica Próxima artigo BELAS MEMÓRIAS: Os “DJ” Artigos que também podes gostar Prejuízos nos transportes em torno de 450 milhões Há 3 dias SEGURANÇA DE CAMIÕES: Governo promete escolta entre Maputo e Ressano Há 3 dias Exportação de gás sobe para 901 milhões de dólares Há 4 dias Moçambique importa mais bens da África do Sul Há 4 dias Mercado ressente-se da falta de combustível Há 5 dias Nyusi quer reabilitação da estrada Lichinga-Metangula Há 5 dias