Terça-feira, 3 Dezembro, 2024
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MULHERES BOMBEIRAS: Da zona de conforto para profissão de risco

Por QUITÉRIA UAMUSSE
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OS preconceitos em relação ao trabalho de risco e que exige um pouco mais de habilidade e força tendem a ser ultrapassados, sendo que há, a título de exemplo, cada vez mais mulheres a ombrearem com homens como agentes do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP).

É assim que, atendendo ao chamamento do Ministério do Interior (MINT) para o reforço do SENSAP, 20 mulheres, entre auxiliares e técnicas administrativas, optaram por dar um novo rumo à sua vida abraçando a carreira de soldados da paz, graduadas no recém-terminado XXVII Curso Básico de Bombeiros.

Para além de terem vencido o medo inicial, o apoio incondicional da família acrescentou uma dose ainda mais especial para que em nenhum momento duvidassem da decisão que tomaram de passar a ter uma vida mais agitada e exigente para salvar os que estão em perigo iminente, quer em incêndios, acidentes de viação, quer em afogamentos, entre outras.

Trocaram os momentos de lazer garantidos, o direito ao fim-de-semana e feriados passando a estar em prontidão combativa.

A maioria confessa que, mesmo depois de receber tanto apoio moral, teve de “fazer das tripas o coração”, pois os exercícios práticos requerem muita concentração, aptidão e coragem.

A visão em torno do que é ser um bombeiro transformou-se por completo. Ainda não tiveram a oportunidade de prestar serviços às vítimas, mas, porque ser soldado da paz vai além da extinção do fogo, as mulheres já agem na prevenção de vários incidentes.

Já empoderadas, consideram que qualquer pessoa, inclusive a mulher, pode estar onde quiser, bastando acreditar no seu potencial.

Por sua vez, o MINT continua a incentivar as mulheres a integrarem a corporação de modo a contribuírem com o seu conhecimento para o crescimento institucional, nas diferentes áreas de actuação, com o objectivo comum de proteger vidas humanas.

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