CNE pede participação na educação cívica eleitoral

A COMISSÃO Nacional de Eleições (CNE) pede à população para participar, de forma activa, na campanha de educação cívica que inicia hoje em todo o país e a tornar o momento uma oportunidade de ensinamento e de exaltação dos seus direitos e deveres fundamentais. O pedido estende-se a todos aqueles que se abstêm de participar nos processos eleitorais, no sentido de se dirigirem às assembleias de voto para exercerem o seu direito.

O presidente da (CNE), Carlos Matsinhe, fez o pedido ontem, em Maputo, durante o lançamento da campanha, exortando às autoridades administrativas locais para receberem os agentes de educação cívica e encaminhá-los às comunidades por forma a se alcançar todo o cidadão em idade eleitoral activa para participar nas eleições gerais, agendas para Outubro no país.

No ano passado três agentes cívicos encontraram a morte, depois de espancados após serem confundidos com terroristas no Posto Administrativo de Catapua, distrito de Chiúre, em Cabo Delgado.

Matsinhe explicou que o agente cívico antes de iniciar as suas actividades deve apresentar-se às estruturas administrativas locais para juntos definirem o plano de actividades a realizar.  

Neste sentido, pediu aos cidadãos, em geral, que durante os 30 dias de trabalho acolham e ouçam com atenção a mensagem dos educadores cívicos e que sirvam de vectores para que esta chegue correctamente e sem ruído a outros concidadãos. “Durante a campanha os educadores têm o dever de informar a todos os potenciais eleitores e cidadãos em geral sobre a data da eleição, a importância de participar na votação, os documentos exigidos no acto, assim como os procedimentos, a conduta do eleitor antes e depois de votar, entre outros aspectos relevantes do processo, sublinhou.

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