Domingo, 22 Dezembro, 2024
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REELEITO PRESIDENTE DA VENEZUELA: Maduro promete estabilidade e justiça

Por Jornal Notícias
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NICOLÁS Maduro prometeu paz, estabilidade e justiça para a Venezuela, num discurso proferido pouco depois de anunciar a reeleição para um terceiro mandato, perante apoiantes que festejavam à porta do Palácio Presidencial, em Caracas.

“Haverá paz, estabilidade e justiça. Paz e respeito pela lei. Sou um homem de paz e de diálogo”, afirmou, quando a campanha e as eleições decorreram num clima de tensão, com a oposição a denunciar numerosas intimidações e detenções.

Maduro, no poder desde 2013, pediu ainda “respeito pela vontade popular” depois de ser proclamado vencedor das presidenciais de domingo.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano anunciou a reeleição de Maduro para um terceiro mandato consecutivo com 51,20 por cento dos votos.

Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2 por cento), de acordo com os números oficiais anunciados pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso.

Os resultados foram anunciados depois de contados 80 por cento dos boletins de voto e 59 por cento dos eleitores terem comparecido às urnas. O resultado “é irreversível”, declarou

Entretanto, a oposição venezuelana reivindicou a vitória no escrutínio de domingo, com 70 por cento dos votos, disse à imprensa a líder Maria Corina Machado.

O candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia obteve 70 por cento dos votos, afirmou Maria Corina Machado, recusando-se a reconhecer os resultados proclamados pelo CNE, que deram vitória a Maduro.

A líder da oposição disse que nos próximos dias “serão anunciadas acções para defender a verdade” e o “respeito pela soberania popular” que no domingo “se expressou e elegeu” González Urrutia.

Reagindo à divulgação dos resultados, o chefe da Diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, apelou a “total transparência do processo eleitoral” na Venezuela.

“Os venezuelanos votaram sobre o futuro do país de forma pacífica e em grande número. A vontade deve ser respeitada. É essencial garantir a transparência do processo eleitoral, incluindo a contagem pormenorizada dos votos e o acesso (aos documentos) das assembleias de voto”, afirmou Borrell numa mensagem publicada nas redes sociais.

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