Quinta-feira, 19 Setembro, 2024
Início » PROTESTOS PÓS-ELEITORAIS: Venezuela reforça patrulhamento militar

PROTESTOS PÓS-ELEITORAIS: Venezuela reforça patrulhamento militar

Por Jornal Notícias
555 Visualizações

OS olhos do mundo estão postos na Venezuela devido à onda de protestos mortíferos que sacodem o país, desde segunda-feira, na sequência da rejeição dos resultados das presidenciais que deram vitória ao actual Presidente Nicolas Maduro.

Para fazer face às manifestações, Maduro anunciou ontem um reforço do patrulhamento militar e policial, acompanhado por mobilizações dos seus apoiantes, até que se consolide a paz no país, quando já foram registadas 11 mortes de civis.

“A partir de hoje (ontem) e todos os dias que estão por vir, até consolidarmos a paz, que se cumpra a ordem de patrulhamento militar e policial em todas as cidades venezuelanas e (…) o povo mobilizado nas ruas, todos os dias”, disse Nicolás Maduro.

Maduro falava para centenas de apoiantes que marcharam desde o populoso bairro de Petare (leste da capital) até ao palácio presidencial de Miraflores, no centro.

O Presidente da Venezuela disse que vão decorrer jornadas de mobilização das forças populares para “activar a agenda” que assumiu e convidou os venezuelanos a realizar, no próximo sábado, a “mãe de todas as marchas” para celebrar a vitória nas presidenciais de domingo, em Caracas.

Por outro lado, disse estar à espera, no palácio presidencial do opositor Edmundo González Urrutia, que a oposição disse ter sido eleito Presidente da Venezuela.

Criticou os governos dos países que não aceitam os resultados das eleições presidenciais.

O CNE da Venezuela proclamou oficialmente, na segunda-feira, como Presidente Nicolás Maduro, para o período 2025-2031. De acordo com os dados oficiais, Maduro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo com 51,2 Por cento dos votos. O opositor, Urrutia, obteve 44,2 por cento dos votos, indicou o CNE.

A oposição venezuelana reivindica, contudo, a vitória nas eleições presidenciais, com 70 por cento dos votos para Urrutia, afirmou a líder opositora María Corina Machado, recusando-se a reconhecer os resultados proclamados pelo CNE.

Leia mais…

Artigos que também podes gostar