Segunda-feira, 30 Dezembro, 2024
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Sanitários dos hospitais interditos por falta de higiene

Por Jornal Notícias
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AS condições higiénicas deploráveis em que se encontram as casas de banho das unidades sanitárias públicas levaram a interdição temporária destas infra-estruturas. O facto é que eles não dispõem de água, associado ao mau uso pelos utentes, entre doentes e acompanhantes, e mesmo os funcionários.

Como alternativa, pessoas aflitas recorrem às paredes dos hospitais e de infra-estruturas circunvizinhas para satisfazer as suas necessidades biológicas. Os centros de saúde de Muhala, Mutava-Rex, Niarro, 1.º de Maio e Namiepe são exemplo de várias outras unidades sanitárias que têm casas de banho imundas e acesso literalmente condicionado. Situação idêntica verifica-se no Centro de Saúde 25 de Setembro e no Hospital Geral de Marrere (HGM), onde os sanitários exalam cheiro até susceptível de complicar ainda mais o estado de saúde dos doentes.

A nossa Reportagem constatou, que há, nos hospitais, sanitários para os funcionários, mas interditos a outros utentes que necessitem, incluindo os doentes.

No Centro de Saúde 1.º de Maio há muito que os sanitários estão encerrados, e, como alternativa, os utentes urinam numa lápide de inauguração da Rua Nome, pavimentada pelo Conselho Municipal.

No Hospital Geral de Marrere e nos centros de Saúde 25 de Setembro e Muhala, nem todos os sanitários estão fechados, mas são autênticos espaços de contaminação de doenças.

Em muitas casas de banho, alguns itens foram retirados

No Hospital Geral de Marrere conversámos com Alfredo Rocha que, na circunstância, acompanhava sua esposa internada numa das enfermarias para satisfazer necessidades nas matas.

Segundo disse, este tem sido o exercício diário do cidadão por falta de casas de banho em condições no hospital. Rocha criticou os gestores daquela unidade sanitária, por não garantirem a limpeza dos sanitários, bem como aos utentes que não observam as boas práticas no seu uso.

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