Ciência, Tecnologia e Ambiente DISTRITO DA MOAMBA: Transferência de tecnologias melhora produção de batata-doce Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 851 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 851 EDÍLIA MUNGUAMBE O INSTITUTO de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) está a apostar na transferência de tecnologia para o cultivo da batata-doce, com vista a incrementar a produtividade e contribuir para a segurança alimentar no país. Neste contexto, a instituição formou, na semana passada, mais de 100 agricultores do distrito da Moamba, província de Maputo, no cultivo de variedades melhoradas de batata–doce de polpaalaranjada e roxa. SegundoMilton Tovele, investigador no IIAM, afecto à Estação Agrária de Umbelúzi, o treinamento visava difundir novas tecnologias e introduzir variedades desta cultura, que é indispensável para a segurança alimentar, sobretudo em países em desenvolvimento. Os agricultores aprenderam os métodos correctos para a produção da batata-doce, desde a escolha das ramas (sementes), maneio do solo, irrigação, colheita e pós-colheita, transporte, entre outros. “Após a escolha das ramas, elas devem ser cortadas em mudas com três ou mais nós, com 30 a 40 centímetros de comprimento em médiaˮ, explicou. A fonte disse ainda que, por falta de conhecimento, os produtores lançavam três ramas na mesma cova, mas este método propicia uma competição entre elas pelos nutrientes contidos no solo. O certo é colocar cada semente na sua cova, respeitando a distância de trinta centímetros. Sobre a irrigação, a batata-doce exige mais água no início do crescimento das ramas e na formação das batatas. Mas, ao aproximar-se a época da colheita, a rega deve ser mais escassa, pois o excesso de água prejudica o sabor do produto e a sua conservação pós-colheita, aumentando a probabilidade de deteriorar-se. Milton Tovele avançou que este tubérculo não apresenta muitos problemas com pragas e doenças e tem um curto ciclo de produção, comparativamente a outras culturas como o milho. “A rama normalmente germina em uma semana. Algumas variedades levam 90 a 120 dias para a colheita, as de ciclo longo a partir do quinto ao sétimo já pode ser colhido. É fundamental respeitar este tempo para melhor qualidade dos produtosˮ, sublinhou. Leia mais… Você pode gostar também FORMAÇÃO NA INDÚSTRIA EXTRACTIVA: Faculdade de Ciências reduz dependência externa A NASA planeia “pousar” no Sol em 2024 Cientistas procuram saídas para insegurança alimentar UEM debate psicologia e educação de infância AGRICULTURABATATA-DOCECiênciaTECNOLOGIA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Nyusi aponta crescimento no acesso à água e energia Próxima artigo ONU denuncia tortura a prisioneiros palestinos Artigos que também podes gostar REUNIDOS EM MACAU: Reitores traçam caminho da língua portuguesa Há 4 dias VÍTIMAS DE HULENE: Reassentamento termina em Dezembro Há 5 dias Debate-se indústrias culturais e criativas em Nampula Há 6 dias Pessoas com deficiência produzem carvão ecológico Há 1 semana SEGURANÇA CIBERNÉTICA: Moçambique em 1.° lugar a nível dos PALOP Há 1 semana João de Barros empossado novo reitor da UJC Há 2 semanas