Ciência, Tecnologia e Ambiente DISTRITO DA MOAMBA: Transferência de tecnologias melhora produção de batata-doce Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K EDÍLIA MUNGUAMBE O INSTITUTO de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) está a apostar na transferência de tecnologia para o cultivo da batata-doce, com vista a incrementar a produtividade e contribuir para a segurança alimentar no país. Neste contexto, a instituição formou, na semana passada, mais de 100 agricultores do distrito da Moamba, província de Maputo, no cultivo de variedades melhoradas de batata–doce de polpaalaranjada e roxa. SegundoMilton Tovele, investigador no IIAM, afecto à Estação Agrária de Umbelúzi, o treinamento visava difundir novas tecnologias e introduzir variedades desta cultura, que é indispensável para a segurança alimentar, sobretudo em países em desenvolvimento. Os agricultores aprenderam os métodos correctos para a produção da batata-doce, desde a escolha das ramas (sementes), maneio do solo, irrigação, colheita e pós-colheita, transporte, entre outros. “Após a escolha das ramas, elas devem ser cortadas em mudas com três ou mais nós, com 30 a 40 centímetros de comprimento em médiaˮ, explicou. A fonte disse ainda que, por falta de conhecimento, os produtores lançavam três ramas na mesma cova, mas este método propicia uma competição entre elas pelos nutrientes contidos no solo. O certo é colocar cada semente na sua cova, respeitando a distância de trinta centímetros. Sobre a irrigação, a batata-doce exige mais água no início do crescimento das ramas e na formação das batatas. Mas, ao aproximar-se a época da colheita, a rega deve ser mais escassa, pois o excesso de água prejudica o sabor do produto e a sua conservação pós-colheita, aumentando a probabilidade de deteriorar-se. Milton Tovele avançou que este tubérculo não apresenta muitos problemas com pragas e doenças e tem um curto ciclo de produção, comparativamente a outras culturas como o milho. “A rama normalmente germina em uma semana. Algumas variedades levam 90 a 120 dias para a colheita, as de ciclo longo a partir do quinto ao sétimo já pode ser colhido. É fundamental respeitar este tempo para melhor qualidade dos produtosˮ, sublinhou. Leia mais… Você pode gostar também Mau tempo no Sul do país Disponibilizados 300 mil dólares para biodiversidade Filipe Nyusi visita Academia Nacional de Ciência Política Ho Chi Minh Novo Reitor e Vice-Reitor para UJC AGRICULTURABATATA-DOCECiênciaTECNOLOGIA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Nyusi aponta crescimento no acesso à água e energia Próxima artigo ONU denuncia tortura a prisioneiros palestinos Artigos que também podes gostar UEM prorroga pré-registo “online” até 7 de Fevereiro Há 1 dia Alinhamento de planetas observável a partir de amanhã Há 2 dias Ano de 2024 foi o mais quente de sempre Há 2 semanas Assegurada soberania do país no espaço cibernético Há 2 semanas Adiados exames de admissão à UEM, UniLúrio e UniZambeze Há 3 semanas NA TRANSIÇÃO DE ANO: Banhistas deixam ambiente deplorável na “Costa do Sol” Há 3 semanas