Ciência, Tecnologia e Ambiente DISTRITO DA MOAMBA: Transferência de tecnologias melhora produção de batata-doce Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 990 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 990 EDÍLIA MUNGUAMBE O INSTITUTO de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) está a apostar na transferência de tecnologia para o cultivo da batata-doce, com vista a incrementar a produtividade e contribuir para a segurança alimentar no país. Neste contexto, a instituição formou, na semana passada, mais de 100 agricultores do distrito da Moamba, província de Maputo, no cultivo de variedades melhoradas de batata–doce de polpaalaranjada e roxa. SegundoMilton Tovele, investigador no IIAM, afecto à Estação Agrária de Umbelúzi, o treinamento visava difundir novas tecnologias e introduzir variedades desta cultura, que é indispensável para a segurança alimentar, sobretudo em países em desenvolvimento. Os agricultores aprenderam os métodos correctos para a produção da batata-doce, desde a escolha das ramas (sementes), maneio do solo, irrigação, colheita e pós-colheita, transporte, entre outros. “Após a escolha das ramas, elas devem ser cortadas em mudas com três ou mais nós, com 30 a 40 centímetros de comprimento em médiaˮ, explicou. A fonte disse ainda que, por falta de conhecimento, os produtores lançavam três ramas na mesma cova, mas este método propicia uma competição entre elas pelos nutrientes contidos no solo. O certo é colocar cada semente na sua cova, respeitando a distância de trinta centímetros. Sobre a irrigação, a batata-doce exige mais água no início do crescimento das ramas e na formação das batatas. Mas, ao aproximar-se a época da colheita, a rega deve ser mais escassa, pois o excesso de água prejudica o sabor do produto e a sua conservação pós-colheita, aumentando a probabilidade de deteriorar-se. Milton Tovele avançou que este tubérculo não apresenta muitos problemas com pragas e doenças e tem um curto ciclo de produção, comparativamente a outras culturas como o milho. “A rama normalmente germina em uma semana. Algumas variedades levam 90 a 120 dias para a colheita, as de ciclo longo a partir do quinto ao sétimo já pode ser colhido. É fundamental respeitar este tempo para melhor qualidade dos produtosˮ, sublinhou. Leia mais… Você pode gostar também “Joaquim Chissano” gradua 421 técnicos Parceria viabiliza protecção da biodiversidade em Cabo Delgado Primeiro-Ministro considera Inteligência Artificial um desafio ao país Moçambique no lançamento de variedades de milho transgénico na Nigéria AGRICULTURABATATA-DOCECiênciaTECNOLOGIA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Nyusi aponta crescimento no acesso à água e energia Próxima artigo ONU denuncia tortura a prisioneiros palestinos Artigos que também podes gostar VOLVIDOS CINCO ANOS: Marcas de ciclone ainda patentes em Sofala Há 2 dias PROGRAMA CAMINHOS AMEFRICANOS: Estudantes e docentes num intercâmbio Sul-Sul Há 3 dias FINANCIADOS PELA CHINA: Moçambique é elegível ao fundo de aviso prévio Há 3 dias Projecto juvenil mitiga impactos ambientais em Quelimane Há 4 dias China envia tijolos para o Espaço para testar construção na Lua Há 7 dias IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: África deve acelerar medidas de contenção Há 7 dias