Opinião & Análise REFLEXÕES DA MUVALINDA: Espumou Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 1,9K Visualizações Compartilhar 4FacebookTwitterPinterestEmail 1,9K ESPUMOU é uma palavra que se usa na gíria popular para dizer que um relacionamento chegou ao fim, houve separação e/ou divórcio. A quantidade de término de relacionamento entre cidadãos famosas e anónimos nos últimos anos é alarmante. Não procurei estatísticas oficiais no mundo, no geral, e nosso país, em particular, mas confiando no meu senso comum, dos relacionamentos que tomei conhecimento ou presenciei, o casamento há 5/10 anos poucos continuam juntos, muitos deles espumaram. Mas o que será que está por detrás de toda esta espuma?! Em jeito de conversa interroguei os meus colegas de trabalho para saber qual são as razões de muitas separações e arrolaram tantas que passo a descrever alguns: Traição: as “guests houses” andam abarrotadas e lucram a cada dia com homens e mulheres casadas que aproveitam as horas de almoço para se encontrarem com os seus amantes. Infelizmente, a traição está a tornar-se normal no nosso meio; Imaturidade e emoção: muitos casam-se por moda e tendência, pensam que casamento é o dia da festa e não há convivência pós-festa, estão despreparados e imaturos, qualquer adversidade é motivo de separação; Mudanças nas expectativas: com o tempo, as expectativas em relação ao casamento mudaram. As pessoas hoje buscam mais igualdade e parceria, e quando essas expectativas não são atendidas, pode surgir descontentamento; Falta de comunicação: a comunicação é fundamental em qualquer relacionamento. Quando os casais não conseguem comunicar-se efectivamente, podem surgir mal-entendidos, ressentimentos e conflitos que levam à separação; Problemas financeiros: são uma das principais causas de tensão em um relacionamento. A pressão para lidar com dívidas, desemprego ou diferenças nos hábitos de consumo pode criar um ambiente insustentável; Divergências de valores e objectivos: à medida que as pessoas crescem e se desenvolvem, seus valores e objectivos podem mudar. Se um casal não está alinhado em relação ao futuro — com filhos, carreira ou estilo de vida — isso pode levar a conflitos irreconciliáveis; Falta de intimidade: a intimidade emocional e física é vital em um relacionamento. Quando essa conexão diminui, pode haver uma sensação de desconexão que leva à infidelidade ou ao desejo de separação; Influência da sociedade moderna: a sociedade contemporânea valoriza a independência individual e a auto-realização. Isso pode fazer com que as pessoas sintam que têm mais opções e menos necessidade de permanecer em um relacionamento insatisfatório; Cultura da gratificação instantânea: com a facilidade de encontrar novos parceiros através das redes sociais e aplicativos de namoro, algumas pessoas podem optar por terminar relacionamentos em vez de trabalhar nas dificuldades; Questões emocionais ou psicológicas: problemas não resolvidos do passado, como traumas ou dificuldades emocionais, podem afectar a capacidade de uma pessoa se comprometer plenamente em um relacionamento; Problemas sexuais: falta de sincronia sexual, problemas como ejaculação precoce, disfunção eréctil nos homens, frigidez sexual e hipotensão nas mulheres têm também feito parte do leque dos motivos para o relacionamento “espumar”. Esses motivos muitas vezes entrelaçam-se e podem criar um ciclo difícil que leva à separação ou divórcio ou como se diz na gíria que leva um relacionamento a “espumar”. Cada caso é único, mas entender essas dinâmicas pode ajudar a abordar questões nos relacionamentos antes que se tornem irreversíveis. Deus abomina o divórcio e preza a instituição família, tanto que em Malaquias 2:16, diz: “Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio.” Este versículo expressa a visão de que o divórcio é algo que Deus desaprova. Além disso, em Mateus 19:6, Jesus menciona que “o que Deus uniu, o homem não separe.” Esses versículos reflectem a importância do compromisso no casamento, segundo a perspectiva bíblica. *Psicóloga e Activista Social Leia mais… Você pode gostar também O que é isso, senhor Feizal Sidat? CÁ DA TERRA: Triste fundo CÁ DA TERRA: Gerir a ansiedade o esmero e a dedicação (Conclusão) BELAS MEMÓRIAS: O ovo não se parte, pai!(1) Opinião & AnáliseREFLEXÕES DA MUVALINDA Compartilhar 4 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior O Poder da Marca Pessoal nas Relações Interpessoais e Profissionais Próxima artigo DIGNIDADE E DIREITOS (178): Responsabilidades parentais, abandono afectivo da criança e a dignidade Artigos que também podes gostar BELAS MEMÓRIAS: Fragilidades! Há 6 dias CÁ DA TERRA: Uma bonança bem antecipada Há 6 dias REFLEXÕES DA MUVALINDA: Direitos humanos Há 1 semana Vamos parar com isto… Há 2 semanas BELAS MEMÓRIAS: Como regressarei à casa? Há 2 semanas CÁ DA TERRA: Morrer à fome ou de doenças Há 2 semanas