Segunda-feira, 16 Setembro, 2024
Início » ATRACADO NO PORTO DE MAPUTO: Navio-hospital da China

ATRACADO NO PORTO DE MAPUTO: Navio-hospital da China

Por Jornal Notícias
1,2K Visualizações

PERTO de cinco mil pessoas padecendo de diferentes enfermidades irão se beneficiar de cuidados médicos gratuitos no navio hospitalar chinês atracado desde ontem no porto de Maputo.

Equipado com tecnologia médica de ponta, o mesmo irá atender, durante uma semana, todos os pacientes interessados, revelou Sidónia Massangai, directora do Departamento de Saúde do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FDAM). 

Assim, explicou que por dia serão atendidas 700 pessoas, sendo 350 no período da manhã e as restantes na parte de tarde. 

A fonte clarificou que, para além de assistência médica à população, haverá intercâmbio entre os médicos militares da China e de Moçambique, nas diversas áreas de medicina. Para o efeito, disse que os interessados deverão se inscrever no Centro de Medicina Naval, junto ao Comando da Marinha de Guerra.

Constam entre as especialidades que poderão merecer maior atenção nas consultas a cardiologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, cirurgia plástica e medicina tradicional chinesa.

Designado “Arca da Paz”, o navio hospitalar tem uma categoria de nível três e conta com cerca de 300 pessoas a bordo, entre médicos e tripulação. O mesmo está equipado com salas de operações, gabinetes médicos, postos de enfermagem e outro tipo de equipamento avançado, incluindo um helicóptero-ambulância.

O navio foi concebido e construído pela China para responder a cuidados médicos e transferência de doentes e feridos do alto-mar em tempo de guerra e serviços médicos humanitários em períodos de paz, tendo, até aqui, prestado cuidados de saúde a mais de 290 mil pessoas.

A “Arca da Paz” partiu do porto de Zhoushan, na província chinesa de Zhejiang, no dia 16 de Junho e chega a Moçambique após escalar Seychelles, Tanzania e Madagáscar. Ao todo espera escalar 13 países, sendo que os próximos são África do Sul e Angola.

Artigos que também podes gostar