EconomiaNacionalPolítica GARANTE EMBAIXADOR ITALIANO: Terrorismo não ameaça produção de gás da ENI Por Jornal Notícias Há 8 meses Criado por Jornal Notícias Há 8 meses 1,5K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,5K O EMBAIXADOR italiano em Moçambique, Gianni Bardini, assegura que o terrorismo que assola Cabo Delgado, desde Outubro de 2017, não afecta as operações da petroquímica italiana, ENI, que opera o projecto Coral Sul FNLG, mas reconhece que a situação impacta negativamente outros empreendimentos. Garante que o projecto Coral Sul FLNG, implementado pelas concessionárias da Área 4 da bacia do Rovuma, está fora da rota do terrorismo porque dista a mais de 50 quilómetros da costa. Contudo, o mesmo não acontece com a empresa italiana Saipem, que está envolvida no projecto da TotalEnergies, interrompido por questões de segurança, explicou Bardini numa entrevista concedida à AIM, em Maputo. A Saipem é responsável pela engenharia do projecto Mozambique LNG e fechou um acordo de sete biliões de dólares para a sua implantação. “A segurança para a ENI não é um problema porque o projecto é offshore. O gás está a ser extraído e liquefeito a 60 quilómetros da costa através de uma plataforma flutuante. O gás é extraído a uma profundidade de cerca de dois mil metros e, por isso, a ENI nunca foi impactada pela insurgência”, disse. Explicou que apenas afecta outros empreendimentos italianos envolvidos com Mozambique LNG, da TotalEnergies. Algumas empresas como a Saipem esperam pela retoma. O diplomata fez menção ao discurso do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, no último informe sobre a nação, prestado semana finda, no qual partilhou a situação das operações da ENI no país. Referiu que a plataforma flutuante de gás natural Coral Sul FLNG já exportou para o mercado global 4,48 milhões de toneladas, que resultam de 63 carregamentos registados desde o primeiro ocorrido em Novembro de 2022. O Chefe do Estado apontou a exploração dos hidrocarbonetos como legado que deixa ao país, findos dois mandatos de governação. Para Nyusi, as operações da italiana ENI simbolizam um sonho de décadas e posiciona Moçambique como actor relevante no mercado mundial de energia. Bardini reconhece que há avanços significativos no combate ao terrorismo em Cabo Delgado e espera que o projecto da TotalEnergies, orçado em mais de 20 biliões de dólares norte-americanos, interrompido por motivos de (força maior), retome o mais breve possível, para ajudar a acelerar o crescimento da economia moçambicana. O diplomata acredita que a economia do país vai crescer nos próximos anos, fruto das receitas dos projectos de gás em curso, mas adverte sobre o fardo da dívida pública que atingiu níveis alarmantes, cerca de 70% do PIB. Para o embaixador italiano, a dívida está a limitar o país a mobilizar outras fontes de financiamento nas praças financeiras internacionais, porque o seu nível de endividamento é insuportável. Referiu que 92% do Orçamento do Estado é gasto para pagar salários e o custo de dívida, tanto externa como interna, Leia mais… Você pode gostar também Redução de financiamento pode retroceder combate a doenças Nem tudo está sempre bem: como não cair na armadilha da positividade tóxica Detido suposto assassino de líderes comunitários na Zambézia Cimentos de Moçambique anuncia investimento de 60 milhões de dólares no Dondo GARANTE EMBAIXADOR ITALIANO: Terrorismo não ameaça produção de gás da ENI Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior PROTECÇÃO AMBIENTAL: País prepara-se para aceder ao fundo de perdas e danos Próxima artigo Central de Temane quase pronta Artigos que também podes gostar Dez feridos num acidente na Massinga Há 34 minutos Desvio de Namialo arrastado pelas águas Há 19 horas Cristóvão Chume condecorado pela França Há 3 dias Conselho Cristão apela à renovação da esperança Há 3 dias PR envia mensagem de Páscoa Há 3 dias Mineiros regressam para Páscoa Há 3 dias