Quarta-feira, 25 Dezembro, 2024
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Moçambique tenciona introduzir taxa de turismo

Por Jornal Notícias
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MOÇAMBIQUE está a considerar a introdução de uma taxa turística, num futuro próximo, para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento dos destinos turísticos, em linha com as tendências internacionais.

Trata-se de um instrumento essencial para garantir que os destinos turísticos possam desenvolver de forma sustentável, protegendo os seus recursos e oferecendo uma experiência de elevada qualidade aos visitantes.

A intenção foi avançada pela ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, na cidade de Maputo, no encerramento da 10.ª edição da Feira Internacional de Turismo (FIKANI), uma montra que reuniu profissionais para reflectir sobre estratégias para o crescimento do sector.

O imposto será cobrado aos visitantes, geralmente, em hotéis e outros alojamentos turísticos cuja importância é destacada em vários aspectos, nomeadamente o financiamento de infra-estruturas, a conservação do património, a promoção do turismo, bem como benefícios para a comunidade local.

Esta medida está em linha com um conjunto de inovações implementadas pelo Governo com vista a dinamizar o sector e oferecer maior contributo para o crescimento da economia do país.

É neste âmbito que o pelouro elaborou a estratégia MICE – Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions – para aproveitar oportunidades de negócio na cadeia de turismo de eventos, que deverá ser aprovada em breve pelo Governo.

“Estamos comprometidos a desenvolver acções conjuntas de promoção e atracção de investimentos com a África do Sul e Eswatini, no âmbito da Iniciativa Triland, que tem em vista a criação de plataforma regional para atracção de eventos e partilha de turistas, de acordo com o potencial que cada um dos países oferece”, disse Materula.

Ainda na edição deste ano, a ministra anunciou que o país vai continuar a alargar a isenção de vistos para atrair mais turistas. Esta é uma acção que deve ser continuada, depois de o Governo ter anunciado a isenção de vistos para cidadãos de 29 países, no ano passado.

“Estamos a trabalhar para o incremento de mais países. Os números estão ainda na mesa, não vou adiantar antes da aprovação, porém estou segura de que será em breve”, afirmou.

Segundo a dirigente, a medida resulta de boa apreciação dos países da fase-piloto, que  sucedeu à Introdução do e-Visa, bem como a revisão da medida de concessão de vistos de investimentos para períodos mais alargados.

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