Recreio e Divulgação DILON DJINDJI: Noventa e oito anos de um legado imortal Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 1,4K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,4K DILON Djindji, uma das maiores referências da história da marrabenta, completou quarta-feira 98 anos de idade. E como prenda de aniversário ganhou uma rua com o seu nome e um mural a ele dedicado. Ambas ofertas são do município de Marracuene, que as inaugurou como uma forma de eternizar o legado do autor de sucessos como “Podina”, “Imani Lwe” e “Maria Teresa”. A inauguração da rua e do mural Dilon Djindji marcou o pontapé de saída de uma grande festa prolongada até a noite. O momento, que serve de exemplo sobre o quanto ele é muito acarinhado pela população de Marracuene e não só, foi bastante aderido por familiares, amigos e comunidade em geral. A cerimónia teve início com uma oração, singela forma de lembrar parte da vida e obra de um homem que não se resume apenas em música. Foi, nalgum momento, pastor de uma igreja. Seguiu-se então a exibição de um vídeo a retratar uma das suas últimas actuações na Casa Marrabenta. Depois do corte do bolo, acompanhou-se o momento do brinde por mais anos de vida, protagonizado pela cantora Elvira Viegas, que dirigiu ao homenageado palavras de gratidão por tudo quanto fez pela cultura moçambicana. O tributo a Dilon foi mais do que merecido, como afirmou o presidente do município de Marracuene, Shafe Sidat. Segundo ele, “o músico pode ter mais do que 98 anos, uma vez que os registos da época em que nasceu são escassos”. No entanto, um dos momentos altos da homenagem foi o da mensagem da ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula. Ausente no local, a governante participou com um vídeo projectado no palco, no qual congratula o “rei” da marrabenta “pela sua história, que se tornou parte da história de todos os moçambicanos”. O homenageado mostrou-se muito feliz com o reconhecimento, embora a sua condição de saúde não o permitisse falar. Aos 98 anos, a idade pesa ao artista que só se movimenta com ajuda de quem se voluntariar a puxar a sua cadeira de rodas. O músico encontra-se a recuperar de uma doença que recentemente o deixou internado no Hospital Central de Maputo. Por essa razão, a festa de anos de Dilon Djindji teve de continuar sem ele, afinal ausentou-se rapidamente por recomendação médica. Leia mais… Você pode gostar também SALIMO MUHAMAD (1948-2024): Músico comprometido com a arte Mapiko na lista do património cultural imaterial da UNESCO Festival une moda e Verão Xiquitsi faz a festa da música clássica CULTURADilon DjindjiHOMENAGEM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior “VARÍOLA DOS MACACOS”: GAVI cria reserva global de vacinas contra a doença Próxima artigo Mundo pressiona por trégua em Gaza Artigos que também podes gostar Sabedorias ancestrais em exposição Há 1 dia Memorando fortalece actividade cultural Há 2 dias Kool & The Gang não vai actuar em Maputo Há 4 dias Selma Uamusse canta no tributo a Sara Tavares Há 4 dias Clésio Jonaze aborda o amor em “Blues for My Angels” Há 5 dias Eventos culturais novamente adiados Há 1 semana