Quarta-feira, 18 Dezembro, 2024
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Reforçada vida selvagem do “Gilé” 

Por Jornal Notícias
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UMA manada composta por 200 búfalos está a ser introduzida no Parque do Gilé (PNG), na Zambézia, com o intuito de tornar a área de conservação mais atractiva e garantir o equilíbrio ecológico.

Com efeito, iniciou há dias o processo de translocação de animais vindos da Reserva Nacional de Marromeu.

De acordo com o director-geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Pejul Calenga, a translocação de animais é um marco histórico para a rede nacional de conservação, uma vez que contribui para equilibrar os ecossistemas.

“Estamos felizes com esta operação porque constitui mais um marco para as áreas de conservação. É uma actividade que deveria ter sido feita ano passado, mas devido aos efeitos do ciclone Freddy não conseguimos realizar”, disse Calenga.

As autoridades nacionais esperam que com a chegada dos búfalos sejam restauradas as funções ecológicas com o repovoamento da espécie, como também inicie a criação de bases para explorar a cadeia de valor do turismo baseado na natureza.

Para o director-geral da ANAC, a  translocação de animais contribui para a promoção do investimento privado e atrai turistas.

A operação está a ser desenvolvida pela ANAC, em parceria com a Fondation François Sommer (FFS-IGF) e a União Europeia (UE), através do Programa PROMOVE Biodiversidade, gerido pela Fundação para a Conservação da Biodiversidade (BIOFUND).

PNG foi o primeiro parque proclamado reserva parcial de caça em 1932 e é composto por florestas, planícies e vegetação ribeirinha, onde habitam centenas de espécies de aves, répteis e anfíbios, que dão vida à sua paisagem, assim como por animais de grande porte como elefantes, leões e leopardos.

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