Segunda-feira, 16 Setembro, 2024
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África recebe vacinas contra varíola dos macacos

Por Jornal Notícias
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OS Emirados Árabes Unidos enviaram fim-de-semana vários aviões para cinco países de África com vacinas para combater o surto de varíola dos macacos (mpox), que tem epicentro na República Democrática do Congo.

A agência oficial dos Emirados WAM informou que a medida foi decidida pelo Presidente Mohamed bin Zayed Al Nahyan, para “apoiar os países irmãos e amigos a fazer frente aos desafios e crises”.

A agência não especificou quantos aviões foram enviados nem quantas vacinas transportaram, mas indicou que se destinam à RD Congo, Nigéria, África do Sul, Costa do Marfim e Camarões, “em resposta aos esforços realizados” por estes cinco países para “combater e conter o surto”.

O actual surto de mpox tem epicentro na República Democrática do Congo, com cerca de 18.000 casos e pelo menos 629 mortes este ano.

Na sexta-feira o director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, assegurou que o surto de mpox “pode terminar nos próximos seis meses” se houver acção dos governos.

O UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) anunciou sábado o lançamento de um concurso de emergência para acelerar a compra de vacinas contra a varíola dos macacos.

“O concurso visa assegurar a recepção para entrega aos países mais afectados, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) ou com os Centros Africanos de Controlo de Doenças (CDC)”, anunciou o UNICEF em comunicado.

De acordo com a agência das Nações Unidas, vão ser estabelecidos acordos de fornecimento com os fabricantes de modo a que as vacinas sejam compradas e enviadas o mais rapidamente possível assim que os parceiros tenham garantido o financiamento e os requisitos necessários para as receber.

A OMS declarou em 14 de Agosto uma emergência internacional pela mpox, devido a uma rápida expansão da nova variante do vírus que a provoca, a clade 1b, da qual se confirmaram 258 dos casos suspeitos no Burundi, quatro no Ruanda e no Uganda, dois no Quénia e um na Suécia e na Tailândia.

Foto: GUERCHOM NDEBO/AFP

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