Sábado, 21 Dezembro, 2024
Início » Há cada vez mais raparigas no Ensino Técnico-Profissional

Há cada vez mais raparigas no Ensino Técnico-Profissional

Por Jornal Notícias
1,K Visualizações

HÁ cada vez mais mulheres a frequentar o Ensino Técnico-Profissional (ETP) comparativamente aos homens em Nampula nos últimos anos, segundo revelou ontem o chefe do Gabinete do Secretário de Estado na província, Tomé Shakushasha.

Falando ontem no lançamento da Semana Nacional do Ensino Técnico-Profissional (ETP), Shakushasha afirmou que dos 16.205 formandos inscritos em 35 instituições deste subsistema de educação 9591 são mulheres. Oito dos 35 estabelecimentos de ensino são públicos, sete semi-públicos e os restantes privados.

Segundo Tomé Shakushasha, o aumento de mulheres no ETP representa uma mudança histórica e reflecte os esforços contínuos do Governo e de várias organizações para promover a igualdade de género e o acesso à educação técnica.

Este aumento é particularmente notável em cursos tradicionalmente dominados por homens, como electricidade, mecânica e construção civil.

O responsável indicou que o subsector agrega vantagens para a juventude e a sociedade, em geral, na medida em que aquele subsistema habilita os jovens de capacidades para o auto-emprego, diante da problemática do desemprego na província.

Destacou que a crescente consciencialização sobre as oportunidades de emprego que o ETP pode proporcionar tem sido um dos factores impulsionadores da maior participação de raparigas em relação aos homens. Enfatizou que a participação das mulheres neste subsector do ensino é positiva e traz esperança para o desenvolvimento sócio-económico, ao mesmo tempo que desafia os estereótipos de género.

Com mais raparigas optando por áreas técnicas, espera-se que Nampula tenha, em breve, uma geração de mulheres altamente qualificadas e prontas para contribuir activamente no crescimento de Moçambique, segundo afirmou.

A Semana Nacional de Ensino Técnico-Profissional decorre sob lema “Por Uma Educação Profissional de Qualidade e Inclusiva e Que Responda às Expectativas do Sector Produtivo”.

Artigos que também podes gostar