Economia Cadeia de valor mineiro atrai empresas indonésias Por Jornal Notícias Há 1 semana Criado por Jornal Notícias Há 1 semana 531 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 531 Elísio Muchanga, em Bali O SECTOR privado indonésio quer participar na pesquisa, exploração e transformação local de minerais estratégicos em Moçambique, adicionando-lhes valor antes da sua colocação no mercado internacional. A informação foi partilhada quarta-feira por Luísa Maocha, directora Nacional de Geologia e Minas, à saída de uma das sessões que marcaram o último dia do II Fórum Indonésia-África, que decorreu em Bali, no qual o país fez-se representar por uma delegação encabeçada pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias. Mahocha anotou que o maior interesse dos indonésios está em minerais como grafite; areias pesadas, sobretudo o ilmenite, zircão e rútilo; cobre; níquel; lítio, carvão e terras raras, até porque pretendem visitar Moçambique para perceber de perto as dinâmicas e potencialidades deste sector. Para a materialização deste desiderato está a ser elaborado um rascunho de memorando que deverá servir de base para o desenvolvimento de projectos de cooperação neste sector. Moçambique também está interessado em cooperar com a Indonésia na pesquisa de minerais, melhoria da cadeia de valor, incluindo a dos que estão actualmente a ser produzidos e exportados. No entanto, explicou haver necessidade de revisão de alguns regulamentos do sector e criação de uma estratégia para os minerais críticos, além do estabelecimento de um braço empresarial do Estado para conferir maior segurança aos investidores. Actualmente, referiu, um dos desafios é saber o que o país realmente tem no subsolo, o que passa pela compilação de dados e disponibilizá-los aos potenciais investidores. “Temos um sistema de informação mineiro com dados geológicos e mapas dos sítios onde o mapeamento foi terminado, mas a informação existente não é suficiente, abarcando apenas um terço do país. Então, estes encontros podem ajudar-nos a encontrar parceiros”, explicou. Outro constrangimento é o da disponibilização de dados no sistema de sondagens das rochas para que o investidor não precise de ir ao campo para decidir sobre o investimento. “Poderá ir ao sistema, seleccionar a área, propor as rochas e fazer as análises para ter a informação que lhe permita decidir”. Leia mais… Você pode gostar também BACIA DO ROVUMA: Novas plataformas podem viabilizar exploração do gás Quatro bancos multados em 210 milhões Foco do Instituto de Cereais está nos produtos de bandeira Exportação de recursos naturais: Contrato de verificação já tem visto do Tribunal DESTAQUESECONOMIAMINASMINEIRO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Aumentam episódios de violência doméstica Próxima artigo Tribunal julga desvio de 27 milhões do PMA Artigos que também podes gostar EDM tem aval para comprar acções da Mphanda Nkuwa Há 3 dias Acesso ao Porto da Beira obriga a reflexão profunda Há 3 dias Vulcan promete nova tecnologia para evitar poluição em Moatize Há 4 dias EM MOÇAMBIQUE: GALP explica razões do desinvestimento Há 4 dias COMBUSTÍVEL VIA VILA NOVA DA FRONTEIRA: Primeiro comboio chega ao Malawi Há 4 dias Cocaína é das principais drogas que passam pelo país Há 4 dias