Beira Tribunal julga desvio de 27 milhões do PMA Por Jornal Notícias Há 8 meses Criado por Jornal Notícias Há 8 meses 1,4K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,4K SEIS pessoas, entre as quais duas mulheres, estão desde ontem a ser julgadas pela 5ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade da Beira acusados do desvio de mais de 27 milhões de meticais do Programa Mundial de Alimentação (PMA). Trata-se de K. Nhamabo e M. Cumbe, que trabalhavam desde 2019 no PMA na Beira como financeiro e assistente financeiro, respectivamente, e F. Joaquim, ex-esposa do primeiro indiciado, que igualmente está arrolada no Processo nº 475/5ªTC/2024, por ter recebido e usado dinheiro ilícito, para além de ser sócia de empresas criadas pelo ex-marido. A leitura da acusação, proferida pela representante do Ministério Público Marina Macamo, indica que tudo começou em 2021, altura em que K. Nhamabo, que desempenhava as funções de responsável financeiro, aproveitou-se da sua posição privilegiada para emitir, com cumplicidade de M. Cumbe, sua auxiliar, 41 cheques com base em assinaturas falsas para desviar 27.290.988,00 meticais. Os arguidos, de acordo com a acusação, trabalhavam com um sistema informático, em que inseriam as necessidades que depois de aprovadas eram emitidos cheques para as necessárias assinaturas. “Em Abril e Maio de 2021 a arguida levantou dez cheques, sendo que três destes foram levantados num dos balcões do “Standard Bank por um motorista da própria instituição, a mando da arguida”, explicou. Acrescentou que para apoderar-se do dinheiro da conta do PMA M. Cumbe assinou os cheques em nome dos colegas, sem conhecimento destes, com clara intenção de defraudar a instituição. O MP disse ainda que K. Nhamabo sempre fez a divisão do dinheiro não de forma equitativa. Assim, a arguida M. Cumbe ficou com um milhão e duzentos mil meticais, valor que usou de imediato adquirindo um automóvel, reabilitou a casa da mãe, abriu uma mercearia, comprou uma motorizada e reabilitou a residência onde morava, dentre outras despesas. Por sua vez, ainda de acordo como o MP, K. Nhamabo a partir do mês de Abril de 2021 começou a realizar depósitos frequentes na sua conta bancária no Millennium bim. “De Abril a Junho de 2021 o arguido realizou depósitos em numerário e pagamentos por via Mpesa e IZI mais de nove milhões. No dia 1 de Junho de 2021 manifestou, por meio de correio electrónico, o interesse de rescindir o contrato com o PMA, tendo em seguida desaparecido com um computador portátil, cartão de identidade e chaves do escritório”, explicou a magistrada Marina Macamo. Leia mais… Você pode gostar também Cárie dentária é doença bucal mais comum Jovens detidos por homicídio e roubo Uma Escola, Um Jornal de vital importância Reduzem casos de conjuntivite DESVIO DE FUNDOSJULGAMENTOPMA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Cadeia de valor mineiro atrai empresas indonésias Próxima artigo Detido por furto e posse de arma Artigos que também podes gostar IDOSOS DESFAVORECIDOS: Viver com o credo na boca! Há 1 dia Menor morre atropelada Há 2 semanas Corpo encontrado com pernas e pulsos amarrados Há 2 semanas FECALISMO A CÉU ABERTO: Prática secular que atenta contra a saúde Há 2 semanas Falência da EcoFarm leva 800 ao desemprego Há 2 semanas Corpo de mulher numa machamba Há 2 semanas