Quinta-feira, 19 Setembro, 2024
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Detido morre nas celas da PRM

Por Jornal Notícias
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TOMÁS Evaristo Moniz, 42 anos, indiciado de pertencer a uma quadrilha que se dedicava a vários crimes, com destaque para roubos, extorsão e chantagem, morreu cinco dias depois da sua detenção por agentes da PRM da 2.ª Esquadra da PRM, no bairro da Ponta Gêa, cidade da Beira.

Segundo o documento da medicina legal emitido pelo Hospital Central da Beira (HCB), as causas da morte foram queimaduras do segundo grau, múltiplos hematomas e traumas provocados por objectos contundentes e líquido fervente.

O porta-voz do Comando Provincial da PRM em Sofala, Dércio Chacate, diz que Tomás Evaristo foi declarado óbito no Hospital Central da Beira, para onde foi conduzido vivo, embora bastante debilitado.

“Quando foi detido, apresentava-se fraco e, em função disso, foi assistido nos dias 11 e 12 no Centro de Saúde. No dia 13, porque não dava sinais de melhoria, prontamente foi acompanhado pela PRM ao HCB, onde perdeu a vida”, explicou Chacate.

Reiterou que o finado pertencia a uma quadrilha de seis membros que se dedicava a vários crimes, dentre eles, roubos, extorsão, chantagem a empresários locais, furtos agravados e agressões físicas.

Da quadrilha, dois membros continuam nas celas da Polícia na 2.ª Esquadra, decorrendo esforços para a detenção dos restantes elementos.

Chacate lamentou o sucedido e disse que foi criada uma comissão de inquérito para o apuramento das circunstâncias da morte.

Entretanto, os outros dois membros da quadrilha, detidos na mesma esquadra, dizem não saber as razões da sua detenção e não conhecem o finado, tendo o visto apenas nas celas.

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