Domingo, 22 Dezembro, 2024
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UniSave desafiada a repensar perfil dos formandos

Por Jornal Notícias
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A UNIVERSIDADE Save (UniSave) em Gaza foi, semana passada, desafiada a elaborar programas técnico-científicos focados no desenvolvimento e implementação de projectos que promovam a educação inclusiva, o bem-estar e saúde mental da pessoa portadora de deficiência.

O repto foi lançado no distrito de Chongoene, onde se localiza a UniSave, por Jorge Mendes, do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), durante o seminário de reflexão e partilha de experiências, entre diferentes actores, em torno da educação inclusiva e protecção da criança.

Segundo Mendes, a UniSave deve aproveitar parcerias que tem com as associações “Yamukela” e “Khandlelo” que apoiam o desenvolvimento e assistência de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, desenvolvendo e implementando programas e projectos para integração inclusiva das pessoas com necessidades especiais através da formação de  professores  em língua de sinais, sistema de escrita em relevo (braille), entre outras.

De acordo com Mendes, a UniSave deve desenhar um projecto e apresentar ao MINEDH para efeitos de avaliação pelo Conselho Técnico e Consultivo.

“Gostaríamos que daqui a dois anos a UniSave convidasse o MINEDH para participar na abertura do curso de formação de professores em línguas de sinais, grafia braille”, desafiou Mendes.

O vice-reitor da UniSave para área académica, Hipólito Sengulane, referiu que  a instituição tem feito esforços para promover a inclusão da pessoa com deficiência, mas tais desejos têm sido condicionados por défice  financeiro.

“Paulatinamente vamos resolver os problemas da falta de corrimãos em alguns edifícios, entre outros aspectos que fazem parte da inclusão na comunidade académica”, explicou  Sengulane.

Com efeito, o conceito da educação inclusiva transcende a mera presença física das pessoas com deficiência no ambiente escolar. Implica a criação de condições adequadas para que os visados possam aprender e desenvolver de forma plena as suas  competências.

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