Internacional CONFLITO RUSSO-UCRANIANO: Moçambique insiste na necessidade de diálogo Por Titos Munguambe Há 3 meses Criado por Titos Munguambe Há 3 meses 832 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 832 TITOS MUNGUAMBE, em Nova Iorque O VICE-MINISTRO dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Manuel Gonçalves, reiterou ontem, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, a posição de Moçambique sobre a necessidade de se dar primazia ao diálogo para a resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Numa intervenção na sessão sobre a Ucrânia e que contou com a presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Manuel Gonçalves alertou que se não forem tomadas medidas imediatas para resolver o conflito entre os dois beligerantes, o futuro risonho que tanto se procura garantir para as gerações vindouras poderá estar em perigo, não só na Ucrânia, como também a nível mundial. “À medida que o conflito na Ucrânia se aproxima do seu terceiro ano, observamos com profunda preocupação que as hostilidades armadas prevalecem sobre os apelos à paz e que a situação continua terrível, com impactos humanitários significativos”, observou. Acrescentou que a comunidade internacional continua apreensiva quanto ao potencial de conflitos mais amplos na Europa, havendo, nesta altura, uma sensação crescente de desconforto em relação à escalada das tensões. “É imperativo reconhecer que o mundo enfrenta uma conjuntura crítica, onde corremos o risco de falhar no nosso compromisso de “salvar as gerações futuras do flagelo da guerra”. As potenciais consequências de tal fracasso poderão ultrapassar a devastação testemunhada em conflitos globais anteriores”, observou. A sessão de ontem ocorreu dias depois dos líderes mundiais terem adoptado o Pacto para o Futuro, um documento histórico, com 56 medidas para salvar o futuro da humanidade. Manuel Gonçalves recorreu à experiência moçambicana para afirmar que o uso da força conduz invariavelmente à destruição. “Estas acções agravam as divisões, alimentam o ressentimento e infligem um sofrimento indescritível aos membros mais vulneráveis da nossa sociedade. É nossa firme convicção que a violência, independentemente da sua justificação por qualquer parte, não pode estabelecer as condições necessárias para uma paz duradoura”, indicou. Sustentou que é através do diálogo fundamentado, da paciência, de uma abordagem baseada em princípios e da busca determinada pela justiça e compreensão mútua que podemos construir os alicerces de um mundo onde as gerações futuras estejam salvaguardadas da ameaça do conflito armado. Referiu que o conflito na Ucrânia serve como um lembrete claro da fragilidade da paz e da imensa responsabilidade que o mundo tem em protegê-la. “Devemos, portanto, rejeitar categoricamente a tentação de contrariar a força com a força. Ao invés disso, devemos apoiar os mesmos princípios que nos guiam há mais de sete décadas: o respeito pela soberania, a integridade territorial e a resolução pacífica de disputas”, insistiu. Leia mais… Você pode gostar também México elege a primeira mulher Presidente do país África recebe vacinas contra varíola dos macacos Greve geral em Angola com adesão expressiva Zimbabwe investiga atrocidades que causaram 20 mil mortos entre 1982 e 1997 CONFLITO RUSSO-UCRANIANO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Produções cinematográficas reféns de financiamento Próxima artigo EFEMÉRIDE: Assinalam-se hoje 60 anos do início da luta armada Artigos que também podes gostar Presidente deposto da Coreia do Sul convocado por investigadores Há 2 dias Mathias Pogba condenado a um ano de prisão efectiva por extorquir o... Há 2 dias Líder do partido no poder na Coreia do Sul anuncia demissão Há 6 dias Ucrânia reivindica ciberataque ao Tribunal Constitucional da Rússia Há 1 semana Polícia fez buscas no gabinete do Presidente sul-coreano após lei marcial Há 2 semanas Líder rebelde nomeado PM interino da Síria Há 2 semanas