Internacional CONFLITO RUSSO-UCRANIANO: Moçambique insiste na necessidade de diálogo Por Titos Munguambe Há 2 meses Criado por Titos Munguambe Há 2 meses 792 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 792 TITOS MUNGUAMBE, em Nova Iorque O VICE-MINISTRO dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Manuel Gonçalves, reiterou ontem, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, a posição de Moçambique sobre a necessidade de se dar primazia ao diálogo para a resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Numa intervenção na sessão sobre a Ucrânia e que contou com a presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Manuel Gonçalves alertou que se não forem tomadas medidas imediatas para resolver o conflito entre os dois beligerantes, o futuro risonho que tanto se procura garantir para as gerações vindouras poderá estar em perigo, não só na Ucrânia, como também a nível mundial. “À medida que o conflito na Ucrânia se aproxima do seu terceiro ano, observamos com profunda preocupação que as hostilidades armadas prevalecem sobre os apelos à paz e que a situação continua terrível, com impactos humanitários significativos”, observou. Acrescentou que a comunidade internacional continua apreensiva quanto ao potencial de conflitos mais amplos na Europa, havendo, nesta altura, uma sensação crescente de desconforto em relação à escalada das tensões. “É imperativo reconhecer que o mundo enfrenta uma conjuntura crítica, onde corremos o risco de falhar no nosso compromisso de “salvar as gerações futuras do flagelo da guerra”. As potenciais consequências de tal fracasso poderão ultrapassar a devastação testemunhada em conflitos globais anteriores”, observou. A sessão de ontem ocorreu dias depois dos líderes mundiais terem adoptado o Pacto para o Futuro, um documento histórico, com 56 medidas para salvar o futuro da humanidade. Manuel Gonçalves recorreu à experiência moçambicana para afirmar que o uso da força conduz invariavelmente à destruição. “Estas acções agravam as divisões, alimentam o ressentimento e infligem um sofrimento indescritível aos membros mais vulneráveis da nossa sociedade. É nossa firme convicção que a violência, independentemente da sua justificação por qualquer parte, não pode estabelecer as condições necessárias para uma paz duradoura”, indicou. Sustentou que é através do diálogo fundamentado, da paciência, de uma abordagem baseada em princípios e da busca determinada pela justiça e compreensão mútua que podemos construir os alicerces de um mundo onde as gerações futuras estejam salvaguardadas da ameaça do conflito armado. Referiu que o conflito na Ucrânia serve como um lembrete claro da fragilidade da paz e da imensa responsabilidade que o mundo tem em protegê-la. “Devemos, portanto, rejeitar categoricamente a tentação de contrariar a força com a força. Ao invés disso, devemos apoiar os mesmos princípios que nos guiam há mais de sete décadas: o respeito pela soberania, a integridade territorial e a resolução pacífica de disputas”, insistiu. Leia mais… Você pode gostar também Segundo Presidente Nyusi: União Africana apoia agenda de Moçambique Isabel dos Santos perde batalha contra congelamento de bens avaliados em 580 milhões de libras Bloqueio de agricultores franceses ameaça paralisar hoje Paris ELEIÇÕES GERAIS NA RAS: Desqualificada candidatura de Zuma CONFLITO RUSSO-UCRANIANO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Produções cinematográficas reféns de financiamento Próxima artigo EFEMÉRIDE: Assinalam-se hoje 60 anos do início da luta armada Artigos que também podes gostar Cabo verde implementa ferramentas Microsoft Há 5 horas África do Sul assume presidência do G20 Há 14 horas Conflito na RDCongo domina Cimeira Extraordinária da SADC Há 1 dia Putin disponível para discutir plano de paz com Trump Há 1 dia Trump anuncia uso de militares para deportação em massa Há 2 dias Arábia Saudita executou mais de 100 estrangeiros Há 3 dias