Quarta-feira, 25 Setembro, 2024
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SEGUNDO O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Há 500 milhões de dólares para a floresta do miombo

Por Jornal Notícias
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TITOS MUNGUAMBE, em Nova Iorque

O Presidente da República, Filipe Nyusi, destacou ontem que o trabalho desenvolvido para a preservação da floresta do miombo, abrangendo 11 países da África Austral, está a resultar em ganhos financeiros e recursos humanos.

Em jeito de balanço da visita a Nova Iorque, Estados Unidos da América, Nyusi não se referiu a números exactos, contudo, indicou que o Diálogo de Alto Nível, realizado na madrugada de ontem, terminou com a angariação de mais de 500 milhões de dólares norte-americanos.

“Conseguimos convencer o mundo que é preciso proteger o miombo. Para tal, são necessários recursos. Dissemos que é preciso que a gestão seja feita com a máxima transparência possível, porque o miombo não pertence só a Moçambique”, referiu.

O Diálogo de Alto Nível contou com a participação, para além do estadista moçambicano, também dos presidentes do Malawi, Lazarus Chakwera, e do Botswana, Mokgweetsi Masisi, e ministros dos países abrangidos pela floresta e bacia do Grande Zambeze.

O montante agora angariado junta-se a outros 150 milhões de dólares mobilizados após a adopção da Declaração sobre a Floresta do Miombo, em Maputo, em 2022.

No contacto com os jornalistas, Nyusi falou ainda da sua participação na Cimeira do Futuro, iniciativa da ONU, onde foi adoptado o Pacto para o Futuro, documento com 56 medidas cruciais para o futuro da humanidade.

Justificou o apoio de Moçambique ao pacto por ser um instrumento promissor. “Tivemos um encontro com o secretário-geral da ONU, António Guterres. A nossa conversa foi fraterna; saudamos o amor que tem à humanidade. Ele também manifestou o seu apreço ao trabalho em conjunto desde que iniciámos o mandato que nos foi confiado pelos moçambicanos desde 2015”.

Nyusi também manteve encontro com a bióloga marinha norte-americana Syvia Earle, fundadora da Mission Blue, que saudou o país pela criação do Ministério do Mar e Águas Interiores, o que para o estadista moçambicano é sinal de reconhecimento dos esforços do país na preservação da natureza.

Em Nova Iorque, Nyusi também manteve encontros com o presidente da DP World e com o vice-presidente da ExxonMobil, duas companhias com interesses empresariais em Moçambique, para além de participar num encontro com os homólogos da CPLP.

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